Deus é sempre um pouco mais,. Mesmo no menos. Ele é minha procura, nova, a cada encontro. É meu fluxo de vida e não a minha vida. É minha amargura tanto quanto minha alegria, porque está na dimensão do que não tenho mas sei que existe porque Dele me fala o mistério: o doce mistério, da amarga mas perfumada trajetória, átomo da eternidade, fagulha de esperança, a que chamamos vida e atribuímos tanto, quando apenas é um espasmo da carne em forma de ser e susto. E o que é isso para o Absoluto?
TÁVOLA, Artur da. Muito pessoal. In: TÁVOLA, Artur da. Mevitevendo. 7. ed. Rio de Janeiro: PGL-Comunicação, 1981. p. 23 [22-23].
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