A ideia dorme
Dorme.... se o sono permitir
a única chance que se torne
a inúmera parte de mim...
Se ela estiver acima dos cabelos,
ápice das inalcançáveis versões,
tantos nomes lembrados a esmo
moldam o breu, cenáculo... ilusões!
Cabe não a deixar evolar-se em sono...
Cabe não a deter a tempo, ato
benemérito, tenso e ébrio,
o gesto atávico, etéreo, indomável
Ao piscar no globo, tectônico, rasga o vácuo...
semeia devires e soluços, desconcertos inexplicáveis...
olhares-ourives para fatos, atos e etos deixados
sob o fardo, chão abaixo deste texto, cais.
Danilo Cerqueira, 28/05/2021
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