Terminei, ó encéfalo! Sísmico,
expansionista, fui-me de letra a letra
enfeixar as certezas e atribuir ao único
que avisto, vivo, a acústica, a imagem... que agrega!
Miríades de caracteres, milhares de palavras...
Seres e ideias... centenas de frases.
A folha, a página... é muro de exaltações, árias
perdidas, vencidas, mas... aves!
Vi... ver... a pá... lavrar a terra de meu pensar
e desta medrar ao céu, em haste, o mero vocal...
e o riso, após o mito: sem sopro para acordar,
secreta universos... segreda o verso outonal.
DC Almeida, 10/05/2021
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