domingo, 20 de março de 2016

POEMA EM QUE CITO A AÇÃO

Neste poema, em que cito a ação
não está fundada a hipoesia
antes fosse, abancada, séria
ensimesmada, a justiça poética... corrigida

De peito a seio, visaste, vibraste a pauta!
Seres e coisas, animais e sobrenaturais
elevam cantos e ordens...
sobre ondas e ares...
saboreiam-se as fervescências
as ideias pequenas, o entalo na língua...

- Aonde foram os ventos vocais?
- Onde fica o conhecimento!
- Até quando a mente se emuda, aninhando
a ida e a ira entre a mentira e a lamúria?...
Ó, poesia inútil e instrumento per-verso
Queixume saboroso, de ilibado a ilusório
Martelo e espanador... moeda em pé!

19/03/2016

O poema foi publicado no blog da revista Graduando

Nenhum comentário:

Postar um comentário