não está fundada a hipoesia
antes fosse, abancada, séria
ensimesmada, a justiça poética... corrigida
De peito a seio, visaste, vibraste a pauta!
Seres e coisas, animais e sobrenaturais
elevam cantos e ordens...
sobre ondas e ares...
saboreiam-se as fervescências
as ideias pequenas, o entalo na língua...
- Aonde foram os ventos vocais?
- Onde fica o conhecimento!
- Até quando a mente se emuda, aninhando
a ida e a ira entre a mentira e a lamúria?...
Ó, poesia inútil e instrumento per-verso
Queixume saboroso, de ilibado a ilusório
Martelo e espanador... moeda em pé!
19/03/2016
O poema foi publicado no blog da revista Graduando
Nenhum comentário:
Postar um comentário