quinta-feira, 3 de julho de 2014

Ires, Tejo!

Como podes ser o rio nunca visto
A correr pelos sertões do coração?
Irás ao vento, linda imagem.
Vela às palmas, em chamas e às águas...
És a dança nas paragens da canção!

Lenço de memória e alento,
O dia a dia se completa
Nas linhas que unem, às bordas do pranto,
Encontros e despedidas.
Jamais esquecimentos... e amores.

Fique, instante! Postergue-se, momento!
Ele não se perde, ele não se desprende
Da cúpula da imaginação, dos mares e dos rios
Do ser e da amiga, da vista e do riso
Da voz e da oração.

Danilo Cerqueira
01/07/2014

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