Depois do quinto minuto da madrugada, saiu...
Não olhou para a porta, entrefechada, mas para a lua, postada na aragem planetária. Mais algumas horas e dedicaria um belo soneto a ela. A voz embargada, soluçante de frio e quase rouca, não hesitaria em sussurrar a péssima pronúncia ao corpo celeste.
- Sombras da noite, eu. Via-as ao longo de cada luz, ganhando e levando o espectro em cada oposto, a cada contrário e sucessivo poste.
Um, dois...: três.
Danilo Cerqueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário