Foto: DaniloCerqueira
A aurora de um poema
As páginas reclamam da mancha
Mas sonham com próximos textos.
Com lágrimas que combinam com tinta
Cunhada em plenas pautas.
A folha é o céu, as pautas, estrelas.
Resta-lhe evocar emoção,
escrever sem essa algema humana:
a razão...
E figurar imaginariamente o ego.
Uma obrigação esta de escrever.
Consumo imponderante e óbvio.
São estames que dançam a valer
em ziguezague eufórico e esferográfico.
Arte irreal de conceber.
Férteis, folha, pautas, caneta...
Flor, céu e estrela.
Danilo Cerqueira
26/06/2002
26/06/2002
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