domingo, 28 de agosto de 2011

As letras das músicas em diálogo com o conhecimento sobre a vida XV




"Eu não sou um pai que teima em ser mau com o filho para que ele saiba o que é a vida. Sobre esse raciocínio, o que é a vida? Um teatro educativo?... Um teatro marionético? Quem bate constantemente é para que se aprenda a bater... Se a batida é verificada em vários lugares, ela torna-se lei de formação social, fadada a alojar-se num "imaginário" e lá germinar, crescer, florescer, frutificar... e servir de alimento para novos animais, que levarão sua essência disfarçada na naturalidade de sua forma e raiz... Não deixa de ser natural, mas também não deixa de ser um traço profundo de um mal, visto, mas aquiescido por nossa preguiça de atitudes."






Abre os Olhos pra ver o mundo
Tudo é novo para os teus olhos novos
Dá pra cada coisa um nome
Um nome novo e um sentido teu próprio

Eu te abro as cortinas da manhã
Eu te levo pros braços da tua mãe, cedo
Por um instante eu esqueço do que sou
Por um instante eu não lembro de ter medo

Fala as tuas palavras de vogais
E sorri quando já está dormindo
Filho, pai, mãe, orvalho da manhã
Tudo é novo para os meus olhos velhos

Abre os olhos pra ver o mundo
Tudo é novo para os teus olhos novos
Filho, pai, mãe, orvalho da manhã
Tudo é novo para os meus olhos velhos

2 comentários:

  1. Em atenção a seu comentário no meu blog, vim dar uma básica "curiada". O que posso dizer? Bem, que é um blog completo!Gostei bastante, principalmente de ver Hebert por aqui.
    Sucesso!

    ResponderExcluir
  2. Brindando-nos com suas divagações músico-poéticas, né, cabra!
    Valeu...!

    ResponderExcluir