segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ar e meço!

Certamente o todo não cobre a reserva.
O esperto não engole e, cercado por ausências
desperta ao sono de uma flauta.


Pode a dor não ser de sentir uma pontada?
Sede flor! Sem reserva em pétalas,
Poesia não decai em ervas - aroma de amor!


Sempiternas coisas beliscam nossas vidas
Desconsideram circunstâncias e resistem às 
belas erratas de uma morte inesperada:


O Corte anuncia escuro, em ponte e ilhado, que
Valores alados, ao arremesso... estilhaços 
De homens imersos em alguma esfera de ar!


Danilo Cerqueira, 
Julho/agosto, 2011


Foto: Danilo Cerqueira

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