sábado, 23 de julho de 2011

"Cadê a minha farofinha, Roger?"

Você conhece o PPFARC - Partido do Povo a Fazer Alguma Rara Coisa?

Acabei de conhecê-lo.
Mas, agora, apenas torço pela minha seleção canarinho...  Estou começando a perceber que a ave sou eu!

O PPFARC deve ser legal, mas não vou de participar de uma legenda que não tem filme. Não tem organização, não tem liderança, não tem nem capanga (não que capanga - stricto sensu -  seja necessário). Umas letras vieram à cabeça: "A gente faz música / E não consegue cantar / A gente escreve livro / E não consegue publicar / A gente escreve peça / E não consegue encenar / A gente joga bola
E não consegue ganhar..."? Essa vida às vezes parece, realmente, um "ultraje a rigor".


Fazer alguma coisa que faça sair do "maria-vai-com-as-outras" (em âmbito populacional), no sentido de estar satisfeito com a própria opinião, ou é possível ou é passível. Se é possível, poderíamos dizer: o que de novo há nisso? Mas se é passível... Aí (acho) a coisa muda de figura.
Quando a coisa é dotada de passibilidade(CREIM!!!), além de receber (mos) certa  cutucada semântica, corre-se (mos) o risco de:

1-Criticar instantaneamente a afirmação;
2-Criticar internamente a afirmação (mas também externar certa indiferença);

Há uma excessão: ser "politizado". Essa é uma verdade. Mas também é uma inverdade. Há muitas pessoas politizadas, tanto dentro quanto fora dos decoros de qualquer estabelecimento da civilização. Tanto vários quanto poucos, de todos, são do PPFARC - Ah, finalmente cheguei a uma conclusão!

Uma frase, de outra música, "co(có)-move-me":

"Cadê a minha farofinha, Roger?"

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