quarta-feira, 10 de abril de 2024

Poemas Pueris I (anteriores a 2006 e ocasionalmente adaptados)

Fragatas veem o amanhacer
Luzes imitam a fagulha da chama
Anistiam o negro de você
O radiante olhar de quem te ama

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Apaga-se da tela a referência
Ressurgindo abaixo do sol
Caminhando entre a circunferência
Aquece a estrela só

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Amada amiga
Antiga, altruísta, querida
Teus gestos bem delineiam o encanto dos luares
Véu de simplicidade sobre a fronte
Acredito de talvez exista liberdade... no teu abraço
Alvo, teu jeito, 
Um gesto, um veio
A vida escorre pelo tempo
E tu escorres pelos dedos
E vens para junto de mim

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Criança

Sorrindo, a criança vai indo
Encontrar o sol da vida que raia
Sem prever qual será o sol de amanhã,
Antes que a inocência caia e recaia
Ao longo da doce vida normal.

Uma criança apenas vive,
Apenas sabe do agora.
Apenas sente quando há hora.
Apenas sente quando chora.

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Ser ou não ser um grão
Que um dia os outros verão
Ou mais dois olhos
Na multidão

Apenas sentindo ou
Simplesmente refletindo
Sobre minha vida
Que é uma ação
Provida de uma eterna inter-rogação?

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