domingo, 8 de julho de 2012

Embalagem senil


Unitário, o belo poema
serve ainda para um pouco.
Cose uma peneira a remendos
e culpa o homem de autor caolho.

Sorriso caligráfico,
a caixa alta emoldura a escolha.
O corpo move uma embalagem senil.
A pauta enrola, envelopa, carimba... e envia.

Danilo Cerqueira

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