Poema que não vejo,
sejas corpo deixado na ilha,
tenhas na alma a carga proibida
que impede o som de ecoar.
Texto em que não me vejo,
apenas serei o tempo,
lembrado beijo que
entrona o sentimento.
Traços risíveis que me delongam na testa,
quando poderemos contar
as perdas de sono
que te fazem vagar?
Pouco de nada que para mim é tudo,
a carta da casa
o vento desaba
- Sapiência de vulto!
Coisa que me deixa sem mente,
pronto! Estranho ao progresso,
avesso ao crescimento...
Sou inflado postado!... Indefinidamente retumbado
num corpo neural.
Danilo Cerqueira Almeida
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