Nestes versículos expostos à meia-luz, duma tela plana, como um campo de futebol, ocorre o show da vida!
Deixando essa fantástica (risos) odisséia trocadilhística de lado, vejamos para o que viemos, cara entidade leitora: algo escrito para além de quem é vc!
Precisamos realmente ler o necessário para entendermos o essencial?
É possível comparar grandes metáforas (definamos o que é ser pragmaticamente grande) a relações e conhecimentos do vulgo (povão mesmo!)?
A este que lê o tal texto dialógico, onde está sua desconfiança da incompreensibilidade de meu texto?
Será mesmo que o homem que escreve será o mesmo que lê? Lê numa manhã fria, no entanto seca. Escreve ao sol, mas com umidade surreal - ou irreal...
O ponto de partida para uma leitura é (mas pode não ser) o que gravita visualmente em torno do globo ocular que quem lê. Esta é a gravidade das coisas! o "corpo que olha" observa, mas age; vê, mas atua; perscruta e encabeça... as reticências de antes, de hoje e de sempre.
Mariano Aido, entre abril de 2010 e março de 2024.
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