Para Ana, Terra...
Análoga e certa, à luz de girassol,
continua a grande lua a anelar
letra, arco, gérberas... e a centrar
a liberdade... Cirandam genéticas artérias...
Cá e lá, aos nomes e pessoas
arbitro... figuras, rostos, fatos e atos...
e ponho a fio a tela de esperança!
Ah, é a Terra, é tudo que há nela!
Universo? Sim, único verso
a abraçar enquanto acarinha
o saber que acerta em sentir...
Há tempo? Não é preciso...
Sonhos provam desta querência
e já são neblina de manhã...
Se ao chão deixa água rara
umedece a alma no olhar:
concentra alegria à lágrima
e anima o riso a chorar.
Amo do Almo Termo, 31 de maio de 2024.
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