sexta-feira, 31 de maio de 2024

Mañana...

                        Para Ana, Terra...

 

Análoga e certa, à luz de girassol,

continua a grande lua a anelar

letra, arco, gérberas... e a centrar

a liberdade... Cirandam genéticas artérias...

 

Cá e lá, aos nomes e pessoas

arbitro... figuras, rostos, fatos e atos... 

e ponho a fio a tela de esperança!


Ah, é a Terra, é tudo que há nela!

Universo? Sim, único verso

a abraçar enquanto acarinha

o saber que acerta em sentir...


Há tempo? Não é preciso...

Sonhos provam desta querência

e já são neblina de manhã...

 

Se ao chão deixa água rara

umedece a alma no olhar:

concentra alegria à lágrima

e anima o riso a chorar.


 

Amo do Almo Termo, 31 de maio de 2024.

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