Exercício doce

......................... Foto: Danilo Cerqueira

Vamos à escrita!!!
Escrevo um texto para quem tem o que dizer e não se furta a indagar-se sobre a possibilidade de estar numa vila desconhecida, a pedir informações.
Espero que as últimas perguntas não sejam simples respostas prontas ao que dizemos em solilóquio sobre tempo, espaço, universo, amor, ódio, vida, morte, estranheza, falsidade, glória vã etc.. O tempo é curto para azucrinarmos nossa inteligência com esses pensamentos, sozinhos, em nossas tão bem-fadadas esferas de sensibilidade.
Vou seguir minha sensitiva vontade de escrever (não, não sou de escrever muito, somente, acredito, o essencial) e colocar palavras numa tabela sem pautas. Tal tabela está eletronicamente (ou cartesianamente) destinada, da esqueda para a direita, a seguir até o final e saltar... é, saltar!!! Saltar para uma outra linha (reta) e contar o que deixo apenas para divertir minha mente com um sorriso curto e furtivo de verdade.
Discorrer sobre o que se escreve, dizem, pode ser chamado de metalinguístico. Gosto desse movimento vernáculo de pensamento posto à prova da existência (digamos) neste espaço virtual. Creio que essa virtualidade é, aliás, a forma mais primitiva do conhecimento humano. Pensamos e é claro que existimos!
Vivamos a idéia, ela não é mais que um dia posterior que espera para chegar.
Se digo muita coisa com poucas palavras(confuso mesmo), sempre fui assim.
O dia posterior deve chegar, mas deve se encontrar na mesma vila, quando a informação chegar.