tag:blogger.com,1999:blog-45469218051220680132024-03-27T06:30:31.393-03:00Ambi e n t eDanilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.comBlogger229125tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-9688396557159615892024-03-27T06:30:00.001-03:002024-03-27T06:30:00.134-03:00Citação de Tratado sobre a tolerância, de Voltaire<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgovRJQ4H0EvTfX_wX-lAC24IYFmCJqWmeVWDk3OgR_GScLO5S1GKm0uzCKh8h5QjmZNMZAzRKG3NC0SIJWBwLPmacTXzETD2byEuhuCoNSmaqgL6iOz86laCEkdQQHKSlHAltoCc0m8mkskPgSVB_oMyHWEDj84fuluLaziLe0D788joTEMFtSLyZRKyCE/s1500/81HGyhsP8jL._SL1500_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1061" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgovRJQ4H0EvTfX_wX-lAC24IYFmCJqWmeVWDk3OgR_GScLO5S1GKm0uzCKh8h5QjmZNMZAzRKG3NC0SIJWBwLPmacTXzETD2byEuhuCoNSmaqgL6iOz86laCEkdQQHKSlHAltoCc0m8mkskPgSVB_oMyHWEDj84fuluLaziLe0D788joTEMFtSLyZRKyCE/s320/81HGyhsP8jL._SL1500_.jpg" width="226" /></a></div><br /> <p></p><p>Finalmente, essa tolerância nunca provocou uma guerra civil; a intolerância cobriu a terra de carnificinas. Que se julgue agora entre essas duas rivais, entre a mãe que quer que seu filho seja degolado e a mãe que o cede, contanto que viva.</p><p>Não falo aqui senão do interesse das nações; respeitando, como devo, a teologia, só considero neste escrito o bem físico e moral da sociedade. Rogo a todo leitor imparcial para que pese essas verdades, as retifique e as difunda. Leitores atentos, que comunicam entre si suas ideias, sempre vão mais longe que o autor.</p><p>VOLTAIRE. <b>Tratado sobre a tolerância</b>. Tradução de Antonio Geraldo da Silva. São Paulo: Escala, [2006]. p. 37.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-11390322738630433882024-03-25T06:00:00.003-03:002024-03-25T06:00:00.135-03:00Verso e círculos<p><span style="font-size: small;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVaa-yWfGG_j6gLVhYMmO2oLJYiqmdfWUPFRfFI2PnqCkSSkPpjKCsdDy5O_Mf9Si1u_3u0SYY01OEGVRwItW2MyjMQ4hYciZwlBkSG_MEsJwS_H4imOFh6IQR5OyfRl40NIMajzjaHOKZwnJ9zfe7tdxXqDp9oskZoCKMiIzJ2kaZD7Hvt6jfgq1x0B7/s577/BORB_LIVR-removebg-preview.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="432" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVaa-yWfGG_j6gLVhYMmO2oLJYiqmdfWUPFRfFI2PnqCkSSkPpjKCsdDy5O_Mf9Si1u_3u0SYY01OEGVRwItW2MyjMQ4hYciZwlBkSG_MEsJwS_H4imOFh6IQR5OyfRl40NIMajzjaHOKZwnJ9zfe7tdxXqDp9oskZoCKMiIzJ2kaZD7Hvt6jfgq1x0B7/s320/BORB_LIVR-removebg-preview.png" width="240" /></a></span></div><span style="font-size: small;"><br /> <br /></span><p></p><p><span style="font-size: small;">Nestes versículos expostos à meia-luz, duma tela plana, como um campo de futebol, ocorre o <i>show </i>da vida!</span><span style="font-size: small;"> </span></p><p><span style="font-size: small;">Deixando essa fantástica (risos) odisséia trocadilhística de lado, vejamos para o que viemos, cara entidade leitora: algo escrito para além de quem é vc!</span><span style="font-size: small;"> </span></p><p><span style="font-size: small;">Precisamos realmente ler o necessário para entendermos o essencial?</span><span style="font-size: small;"></span></p><p><span style="font-size: small;"></span>
<span style="font-size: small;">É possível comparar grandes metáforas (definamos o que é ser pragmaticamente grande) a relações e conhecimentos do vulgo (povão mesmo!)?</span></p><p><span style="font-size: small;">A este que lê o tal texto dialógico, onde está sua desconfiança da incompreensibilidade de meu texto?</span><span style="font-size: small;"> </span></p><p><span style="font-size: small;">Será mesmo que o homem que escreve será o mesmo que lê? Lê numa manhã fria, no entanto seca. Escreve ao sol, mas com umidade surreal - ou irreal...</span></p><p><span style="font-size: small;">O ponto de partida para uma leitura é (mas pode não ser) o que gravita visualmente em torno do globo ocular que quem lê. Esta é a gravidade das coisas! o "corpo que olha" observa, mas age; vê, mas atua; perscruta e encabeça... as reticências de antes, de hoje e de sempre.</span></p><p><span style="font-size: small;"><br /></span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-size: small;">Mariano Aido, entre abril de 2010 e março de 2024.</span><span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;"><br /></span></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-46590290972691708222024-03-22T06:00:00.049-03:002024-03-22T06:00:00.263-03:00Citação de Pequenos contos para começar o dia, de Leonardo Sakamoto<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivgyz0qYxWkeg3p09WaYdxXbMurOD9NSc6eVkGc3OX1zIUfLlzCBnrnj6gvPxReyFpbjVNlxzvLz6wwtIvqWll1AvElWwbg2zXB3GwpXglIBksNnldKbAYuyFZdb6MhAzO0KdhvXtLIlqnBZ0cgasZGCkp3nwIsiKemXp3tGecIwhc4epeJ6DXgU0t1Eh0/s1000/41WU-ZoPeXL._SL1000_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivgyz0qYxWkeg3p09WaYdxXbMurOD9NSc6eVkGc3OX1zIUfLlzCBnrnj6gvPxReyFpbjVNlxzvLz6wwtIvqWll1AvElWwbg2zXB3GwpXglIBksNnldKbAYuyFZdb6MhAzO0KdhvXtLIlqnBZ0cgasZGCkp3nwIsiKemXp3tGecIwhc4epeJ6DXgU0t1Eh0/s320/41WU-ZoPeXL._SL1000_.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p>Os professores de matemática dizem que a menor distância entre dois pontos é uma reta. Menos pro meu avô. "Besteira! A menor distância é aquela em que a gente se diverte mais." Apesar de ser homem direito, nunca andou em linha. Já viúvo, levou mais de mês para chegar a Belém, pois serpenteou meio Brasil - deixando amigos, amores e saudades por onde passou. Cresci e, encantado pela solidão do imediato, achei isso uma total perda de tempo. Coisa de velho, sabe? Até que ele morreu. E vi que o velho era eu, pois um mundo de gente, sorrindo de dor, foi ao seu enterro. Desde então, em sua memória, respeito o humor do vento antes de começar uma caminhada.</p><p>SAKAMOTO, Leonardo. <b>Pequenos contos para começar o dia</b>. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 11.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-19860987412809272612024-03-20T06:00:00.003-03:002024-03-20T06:00:00.142-03:00Citação de Ben-Hur: uma história dos tempos de Cristo, de Lew Wallace<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDydmXAdZoS0hSr6eKL5Mb3GfTGVDVR3Q6sxC7qpMpmJD0FB4z6-fqf29b7Ybk525hNJ63BxIToTV9Vq1ymQkppebmpXDR1usRJLD4WqHQZ1NpZCyoQzh4a_xg-g8Egq1APUxfVzktv9zPdA1cod7bxQ6QSYDqz2qYFktTbU0hzHg24SafP1RBxO0gu9Nx/s1000/ben_hur_uma_historia_dos_tempos_de_cristo_21523_1_25b8e3464ff98f99a92b3841de2af5d8.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDydmXAdZoS0hSr6eKL5Mb3GfTGVDVR3Q6sxC7qpMpmJD0FB4z6-fqf29b7Ybk525hNJ63BxIToTV9Vq1ymQkppebmpXDR1usRJLD4WqHQZ1NpZCyoQzh4a_xg-g8Egq1APUxfVzktv9zPdA1cod7bxQ6QSYDqz2qYFktTbU0hzHg24SafP1RBxO0gu9Nx/s320/ben_hur_uma_historia_dos_tempos_de_cristo_21523_1_25b8e3464ff98f99a92b3841de2af5d8.webp" width="320" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">A boa vontade do leitor é novamente invocada em favor de uma explicação. Uma certa facilidade de acomodação em relação às religiões chega até nós, depois de muitas altercações com pessoas de fés diferentes; gradualmente compreendemos a verdade de que todo credo é ilustrado por homens bons que têm direito ao nosso respeito, mas a quem não podemos respeitar sem cortesia ao credo seguido. A esse ponto Ben-Hur chegara. Nem os anos em Roma, nem aqueles nas galés tinham tido qualquer efeito sobre sua fé religiosa. Ainda era judeu. em sua visão, apesar disso, não era uma heresia procurar a beleza no bosque de Dafne.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">WALLACE, Lew. <b>Ben-Hur</b>: uma história dos tempos de Cristo. Tradução de Luiz Fernando Martins. 1. reimpressão. São Paulo: Martin Claret, 2014. p. 194.<br /></div><br /><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-3930358346732709942024-03-18T06:00:00.013-03:002024-03-18T06:00:00.133-03:00Citação de Abismo intacto, de Yttérbio Homem de Siqueira<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidszCA5HhEN32l0JbsbhFfrE9UH-dvT1pFX7DR6lt__-948yE2PXndeL91yLoCRGcRbBn1NrE2XSfIYQD8TQ2fe9VxgNVDOj3h9rZDTGdnz8B3o6Q1FXM9SHzoOGYU4rfgSfPZwMnKcePein3l-0OUfV_6NZ4cdDG51TqvYhsCFmsEK0yYlukkeD1HgUrF/s433/br-11134201-7r98o-lokbv2xd16brbd.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="433" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidszCA5HhEN32l0JbsbhFfrE9UH-dvT1pFX7DR6lt__-948yE2PXndeL91yLoCRGcRbBn1NrE2XSfIYQD8TQ2fe9VxgNVDOj3h9rZDTGdnz8B3o6Q1FXM9SHzoOGYU4rfgSfPZwMnKcePein3l-0OUfV_6NZ4cdDG51TqvYhsCFmsEK0yYlukkeD1HgUrF/s320/br-11134201-7r98o-lokbv2xd16brbd.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">SALMO DO INSTANTE - I</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">A Juvenal Félix da Silva</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Este momento</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">é uma centelha</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">que se desprendeu</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">do negro bojo</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">da eternidade.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Como me dói,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">é um instante</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">de céu a céu.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Quantos milagres</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">eu não teria</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">se possuísse</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">completamente</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">este momento</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">que transbordou</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">das mãos de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Que estrela, mundo ignoto,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">está além do poder</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">deste momento de minha vida?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Grave magia do mundo</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">jaz mansamente em minhas mãos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Como sou grande, como sou tênue,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">levo um instante no coração:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">é uma óstia arrancada</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">do hirsuto corpo de Deus.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">É um instante em minha vida.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><p></p><p>Siqueira. Yttérbio Homem de. Salmo do Instante - I. <i>In</i>: Siqueira. Yttérbio Homem de. <b>Abismo Intacto</b>. Rio de Janeiro: José Olympio; Recife: Fundarte, 1983. p. 38.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-66340073136650628572024-03-15T06:00:00.051-03:002024-03-15T06:00:00.248-03:00Edições da revista Graduando: entre o ser e o saber (UEFS, Letras, 2010-2021)<h1 style="text-align: center;"></h1><div style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii-lFStZe4TppTVPh1BXBrCuGmKlJqchr_F7jrsTWO5vqGsgnRrNUST2fBHfTPBHRIz9U9RM5_oTa_en0a1A29OL0YT1z_PN_eGB2_di-RAX9vIae1GKX6w4WRD5Ln6lNNHeGX7zc-jYuBGiS1wReE9_ULLILP8ntPlXLUs0FmFtWGI0hW9sNTErJdcRVV/s750/LOGO%20-%20GRADUANDO.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="750" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii-lFStZe4TppTVPh1BXBrCuGmKlJqchr_F7jrsTWO5vqGsgnRrNUST2fBHfTPBHRIz9U9RM5_oTa_en0a1A29OL0YT1z_PN_eGB2_di-RAX9vIae1GKX6w4WRD5Ln6lNNHeGX7zc-jYuBGiS1wReE9_ULLILP8ntPlXLUs0FmFtWGI0hW9sNTErJdcRVV/s320/LOGO%20-%20GRADUANDO.png" width="320" /></a></div><br /><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">A necessidade que percebi em fazer essa postagem decorre da impossibilidade de acesso a todas as edições da revista Graduando: entre o ser e o saber, via <i>site</i> da UEFS (inativo desde o final de 2021), e, no blogue do periódico, a duas edições completas, n. 10 e n. 11. Deixo aqui acesso às edições completas de todos os números publicados desta revista acadêmica da graduação em Letras, projeto do qual participei, com tantas outras pessoas, desde a sua elaboração, em 2009, até março do ano de 2022, e que já conta com mais de 130 citações em postagens de blogs, artigos, monografias, dissertações, teses, livros didáticos, simulados, projetos pedagógicos e outras produções na <i>internet </i>- em breve disponibilizarei uma planilha com as citações também.</span></div><div style="text-align: right;"><br /></div><div><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 1, n. 1, jul./dez. 2010 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>A LÍNGUA PORTUGUESA COMO PRÁTICA SOCIAL NO COTIDIANO DE RIACHÃO DO JACUÍPE<br />Graciely Cândido Macêdo<br />Luziane Amaral de Jesus<br />Carla Luzia Carneiro Borges (Orientadora)</p><p>IMPORTÂNCIA DAS APLICAÇÕES DA TRANSDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO HUMANA<br />Carolina Oliveira Guedes<br />Juliete Gomes Machado<br />Maria José Pereira de Brito<br />Suzana de Jesus Brito<br />Vilma Ramos Machado <br /></p><p>O CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO-CULTURAL E A TEXTUALIDADE NA MÚSICA “ERA UM GAROTO QUE COMO EU AMAVA OS BEATLES E OS ROLLING STONES”<br />Flávia Rodrigues dos Santos<br />Carla Luzia Carneiro Borges (Orientadora)</p><p>DIVERGÊNCIAS CONCEITUAIS: GRAMÁTICA NORMATIVA X DESCRITIVA<br />Inérzia Kaliane Torres Leite<br />Joana Gomes dos Santos Figuereido</p><p>RESUMINDO: OS LIVROS DIDÁTICOS E O GÊNERO TEXTUAL<br />Alexsandra Alves dos Santos Lima</p><p>A FORMAÇÃO DO DITONGO – ÃO: DO LATIM PARA O PORTUGUÊS MODERNO<br />Neildes Batista Silva</p><p>EL CABALLERO DE LA TRISTE FIGURA: LA COMPOSICIÓN DE UN ANTIHÉROE<br />Alexsandra Alves dos Santos Lima</p><p>DON QUIJOTE: EL “OTÁRIO” DEL SIGLO XVII<br />Jackeline dos Santos Andrade</p><p>A MULHER IDEAL E A MULHER SUBVERSIVA: REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO EM DOIS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS<br />Bruno dos Santos Silva</p><p>ASPECTOS DE CRUELDADE E IRONIA NO CONTO: “MISSA DO GALO”, DE MACHADO DE ASSIS<br />Jacilene Marques Salomão</p><p>O ANTI-DISCURSO HISTÓRICO DA MANIFESTAÇÃO POPULAR EM VIVA O POVO BRASILEIRO, DE JOÃO UBALDO RIBEIRO<br />Maurício de Oliveira Santos<br />Rubens Edson Alves Pereira (Orientador)</p><p>GRACILIANO RAMOS: O ESCRITOR E O HOMEM<br />Eliseu Ferreira da Silva</p><p> </p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 2, n. 2, jan./jun. 2011 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1uB1BAw1GPg08t4aPvaARLLe7wLvojXw-/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA<br /></a></span></b></li></ul><p>CULTURA NA ESCOLA<br />Arabelle Nogueira Alves<br />Aurea Vandian Ramos<br />Carla Viviane Lima Cerqueira<br />Kalila Carla Gomes da Silva<br />Sara Cristina da Silva<br />Marinalva Lopes Ribeiro (Orientadora)</p><p>COMO E POR QUE TRABALHAR COM A POESIA NA SALA DE AULA<br />Eliseu Ferreira da Silva<br />Wellington Gomes de Jesus</p><p>ANÁLISE DOS CLÍTICOS EM JORNAIS FEIRENSES DO SÉCULO XX<br />Admilson Fagundes dos Santos<br />Clarisse Bezerra de Santana<br />Cleide Silva de Azevedo<br />Daniele Portugal de Almeida<br />Danilo Cerqueira Almeida<br />Davi Santana de Lara<br />Denise Nascimento Paulo<br />Renilton dos Santos Lima</p><p>ANÁLISE COMPARATIVA DE DOIS AUTOS DE DEFLORAMENTOS: A QUESTÃO RACIAL EM DESTAQUE<br />Jacilene Marques Salomão<br />Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora)<br /></p><p>O DISCURSO NA POESIA DE ILDÁSIO TAVARES: UM ESTUDO DA COESÃO E DA COERÊNCIA TEXTUAL<br />Flávia Rodrigues dos Santos<br />Girlene Lima Portela (Orientadora)<br /></p><p>O CONTEXTO E O INTERTEXTO NA MÚSICA PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES, DE GERALDO VANDRÉ<br />Adriana Alves Santana<br />Joseane de Jesus Pereira Araujo<br />Laila Kelly Almeida Jesus<br />Telma de Oliveira Santana<br /></p><p>O PROCESSO DE TRANSPOSIÇÃO DE LINGUAGEM NA OBRA O PAGADOR DE PROMESSAS<br />Nayara Carneiro Santiago <br />Cláudio Cledson Novaes (Orientador)<br /></p><p>JESUS CRISTO HUMANIZADO EM O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO: RELEITURA CRÍTICA DA HISTÓRIA BÍBLICA<br />Ana Célia Coelho<br />Ediléia Pereira dos Santos<br />Graciely Cândido Macêdo<br />Joseane de Jesus Pereira Araujo</p><p>HANS STADEN E MEU QUERIDO CANIBAL: VISÕES ANTAGÔNICAS NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL<br />Ana Célia Coelho<br />Roberto Henrique Seidel (Orientador)</p><p>EL AMOR DEVOTADO A DULCINEA POR DON QUIJOTE DE LA MANCHA: UN BREVE COMENTARIO<br />Arabelle Nogueira Alves<br />Edson Oliveirada Silva (Orientador)</p><p>RETRATOS DO SERTÃO NO VOCABULÁRIO DA OBRA ESSA TERRA, DE ANTÔNIO TORRES<br />Ana Célia Coelho<br />Ivanete Martins de Jesus<br />Jacilene Marques Salomão<br />Jailma dos Santos Figueredo<br />Poliana dos Santos Alexandrino</p><p>O REFLEXO SOCIAL DO AMOR NA POESIA DE CAMÕES E JORGE DE SENA<br />Julielson Albernaz de Oliveira<br />Alessandra Leila Borges Gomes (Orientadora)</p><p> <b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></b></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 2, n. 3, jul./dez. 2011 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1-X8YVEeqqyKnSBRE8yphlAXONQS0UYnt/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span></b> </li></ul>A (IN)EXCLUSÃO DOS SURDOS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: SENSIBILIZANDO PROFESSORES E COMPARTILHANDO SABERES</div><div>Graciely Cândido Macêdo<br />Carla Luzia Carneiro Borges (Orientadora)</div><div> <br /></div><div>PRÁTICAS DE ENSINO NA SALA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />Anna Carolina Machado Mendes<br />Danielle Evangelista Batista<br />Fernanda dos Santos Almeida<br />Jamile de Jesus Anunciação<br />Pollyana Souza Cerqueira<br />Taijara Santos dos Santos</div><div> </div><div>A INTERCULTURALIDADE EM O SANDUÍCHE DA MARICOTA: COMPARTILHANDO SABERES<br />Graciely Cândido Macêdo<br />Luziane Amaral de Jesus<br />Carla Luzia Carneiro Borges (Orientadora)<br /></div><div><br />EDIÇÃO SEMIDIPLOMÁTICA E ANÁLISE DO DISCURSO DE UM AUTO DE DEFLORAMENTO DO SÉCULO XX<br />Ivanete Martins de Jesus</div><div>Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora) <br /></div><div> </div><div>PRESENTE NO JORNAL FOLHA DO NORTE DA DÉCADA DE 1940</div><div>Gleide Conceição de Jesus<br />Josenilce Rodrigues de Oliveira Barreto<br />Lidiane Ferreira Silva<br />Rosana Maria Carneiro Rios<br />Viviane Macedo de Jesus</div><div> </div><div>DETERMINA-ME OU DEVORO-TE: UMA CONSIDERAÇÃO SOBRE (A FALTA DE) CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A DEFINIÇÃO DE SUJEITO INDETERMINADO E ORAÇÃO SEM SUJEITO EM LIVROS DIDÁTICOS<br />Laudelino Santos Oliveira</div><div>Edna Ribeiro Marques Amorim (Orientadora)</div><div> <br /></div><div>LITERATURA E MUNDIVIDÊNCIA NO CONTO O CAÇADOR<br />Danilo Cerqueira Almeida</div><div> <br /></div><div>A XIFOPAGIA DO AMOR E DO CIÚME EM CAMÕES E DAVID MOURÃO FERREIRA<br />Rafael Santos Silva</div><div>Alessandra Leila Borges Gomes (Orientadora)</div><div> <br /></div><div>LA ESPAÑA DE GUERRA EN EL CUENTO MUY LEJOS DE MADRID<br />Arabelle Nogueira Alves</div><div> <br /></div><div>MURILO RUBIÃO: UMA RESENHA CRÍTICA DO CONTO O PIROTÉCNICO ZACARIAS</div><div>Flávia Rodrigues dos Santos<br />Graciely Cândido Macêdo</div><div> </div><div><p><b></b></p><p><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></b></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 3, n. 4, jan./jun. 2012 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1m_CuBdA3oamVQgwMVJHXNL8AXeEfFFVU/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>LEITURA DE FÁBULAS EM SALA DE AULA<br />Elma Jane das Virgens Silva Santos<br />Flávio França (Orientador)</p><p>LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL: INSERÇÃO DO TEXTO EM SALA DE AULA<br />Débora de Cássia da Silva Cerqueira</p><p>FACES DE UM LIRISMO PLUVIAL: IMAGENS DE CHUVA EM RUY ESPINHEIRA FILHO<br />Jaciene de Andrade Santos</p><p>O FIO DO MISTÉRIO NO CONTO “TEIA DE ARANHA” DE MIGUEL TORGA<br />Adilson Silva de Jesus<br />Adriana Souza Santana</p><p>SÁTIRA VICENTINA: SEÇÃO ANTICLERICAL<br />Bárbara Daiana da Anunciação Nascimento</p><p>OJOS INQUIETOS: UNA MIRADA CRÍTICA DE LA POSGUERRA EN ESPAÑA DEL SIGLO XX<br />Arabelle Nogueira Alves<br /><br /><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 3, n. 5, jul./dez. 2012 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1oybu6OTxkgWFSSTuo2Ga4mdtNVX92jqh/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>O PERÍODO COMPOSTO NA GT: ANÁLISE DE CRITÉRIOS SINTÁTICOS E SEMÂNTICOS<br />Jeovan Farias Fonseca<br />Edna Ribeiro Marques Amorim (Orientadora) <br /></p><p>LA INFELICIDAD FEMENINA EN BODAS DE SANGRE, DE FEDERICO GARCÍA LORCA<br />Daniela Rocha de França</p><p>AS IMAGENS DO SENTIMENTO AMOROSO NAS CANTIGAS DE AMOR TROVADORESCAS E NA MÚSICA BREGA<br />Jaciene de Andrade Santos<br />Tainá Matos Lima Alves<br />Maria das Graças Meirelles (Orientadora)</p><p> </p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 4, n. 6/7, jan./dez. 2013 - <a href="https://drive.google.com/file/d/16LRmf7YTgDs2hy7aMseobcnMVQz_PC58/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>UMA RESENHA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA: A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO<br />Lorena Silva da Mata</p><p></p><p>EM QUE MEDIDA É POSSÍVEL INCORPORAR A IDEOLOGIA DE AUTORES DA ÁREA EDUCACIONAL NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO<br />Flágila Marinho da Silva Lima</p><p>O VOCABULÁRIO DA MODA: REVISTAS O CRUZEIRO E MANCHETE DE 1950<br />Adriele Coutinho de Oliveira<br />Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora)<br /></p><p>DA ANÁLISE DA MÚSICA COMO GÊNERO TEXTUAL E TEXTO MULTIMODAL AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />Jéssica Carneiro da Silva<br />Carla Luzia Carneiro Borges (Orientadora)</p><p>REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS SOBRE O PROFESSOR EM CHARGES<br />Dirlane Bispo de Cerqueira</p><p></p><p>UMA TERRA QUE SONHA E QUE ANDA<br />Thairane de Jesus Nascimento</p><p> </p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 5, n. 8, 2014 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1nsnbbUu2FmznHFiuJMmIc_hjZZ3BknXU/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>O CANGAÇO NO CINEMA NACIONAL: NOVAS PERSPECTIVAS DO TEMA NO FILME CORISCO E DADÁ<br />Rosana Carvalho Brito</p><p>A CULTURA DAS FEIRAS LIVRES NO FILME A GRANDE FEIRA, DE ROBERTO PIRES<br />Beatriz Lima do Carmo <br />Cláudio Cledson Novaes (Orientador)<br /></p><p>INOVAÇÕES LEXICAIS NO TEXTO LITERÁRIO<br />Thairane de Jesus Nascimento<br />Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora)<br /></p><p>OS MODOS DE VENDER ARTE POPULAR EM FEIRA DE SANTANA: UMA INTERFACE ENTRE LINGUAGEM E SOCIEDADE<br />Hudson José Soares da Silva <br />Carla Luzia Carneiro Borges (Orientadora)<br /></p><p>O HIPOPÓTAMO QUE ME ARREBATOU: UMA ANÁLISE SOBRE MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS<br />Bartira Barreto dos Santos</p><p>PERMANÊNCIA E RASURA — CINCO VEZES SERTÃO: LITERATURA, CINEMA E OUTRAS ESCRITURAS<br />Rosana Carvalho Brito<br />Cláudio Cledson Novaes (Orientador)</p><p>POESIA DE RUÍNAS: ANTERO DE QUENTAL E A DESTRUIÇÃO DA ORDEM ANTIGA<br />Thairane de Jesus Nascimento</p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 6, n. 9, 2015 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1S1VN2jLNu_awIBGfqpLBb-70hX6ugaW-/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p></p><p>A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID UEFS INGLÊS<br />Bruna Souza Rocha Oliveira<br />Luciana de Jesus Lessa Censi (Orientadora)<br />Silvania Cápua Carvalho (Orientadora)<br /></p><p>UNIDAD TEMÁTICA DE BASE INTERCULTURAL: UNA PROPUESTA PARA LAS CLASES DE ESPAÑOL COMO LENGUA EXTRANJERA<br />Kate Rayanny dos Anjos Bomfim <br /></p><p>A LEXIA “MULHER” EM GABRIELA, CRAVO E CANELA E EM DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS: UM ESTUDO LÉXICO-SEMÂNTICO<br />Neusa Silveira Correia</p><p>CONSIDERAÇÕES SOBRE O VOCABULÁRIO REGIONAL NA OBRA VIDAS SECAS DE GRACILIANO RAMOS<br />Adriele Coutinho de Oliveira<br />Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora)<br /></p><p>AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM: ABORDAGENS GERATIVISTAS A PARTIR DO FILME O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN<br />Rosana Carvalho Brito <br />Huda da Silva Santiago (Orientadora)<br /></p><p>MEU ARMÁRIO N’O CORTIÇO: A HOMOSSEXUALIDADE DE ALBINO E SUA INFLUÊNCIA COM O DETERMINISMO<br />Romário Sena Oliveira <br /></p><p>TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA: UMA ANÁLISE SOBRE O NACIONALISMO ROMÂNTICO<br />Carise Suane de Jesus Santos<br />Vanessa dos Santos Pereira<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)<br /></p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 7, n. 10, 2016 - <a href="https://drive.google.com/file/d/190UfVwaoM1U6DEje7jst_5C7GVgC_J_D/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>DIFICULDADE NA LEITURA: A SUPERAÇÃO DESSE PROBLEMA AINDA NO ENSINO FUNDAMENTAL<br />Maria Rosane Vale Noronha Desidério<br />Joilma Maria de Freitas Trindade<br />Pâmela Araújo de Souza Cintra<br />Marinalva Lopes Ribeiro (Orientadora)</p><p>UMA ANÁLISE SOBRE O ENSINO DE LITERATURA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ<br />Evelim mendes dos Santos Jayna<br />Karolyne de Souza Santos</p><p>TABUS LINGUÍSTICOS: AS DESIGNAÇÕES POPULARES DO ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO<br />Ana Paula Santana Conceição<br />Edenilda Rosa de Castro<br />Patrícia Santos de Jesus Brito<br />Rogério Francisco dos Santos<br />Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora)</p><p>GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS NA ESCOLA: UM OLHAR SOB O VIÉS DA LINGUÍSTICA TEXTUAL<br />Max Silva da Rocha<br />Marcos Apolinário Barros</p><p>INTERTEXTUALIDADE: POSSÍVEIS DIÁLOGOS<br />Joilma Maria de Freitas Trindade<br />Maria Rosane Vale Noronha Desidério<br />Palmira Virgínia Bahia Heine Alvarez (Orientadora)</p><p>TERMOS FRANCESES DA CONFEITARIA PRESENTES NA GASTRONOMIA BRASILEIRA<br />David Santos Lemos Carmo<br />Rita Maria Ribeiro Bessa (Orientadora)</p><p>A CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DA REPRESENTAÇÃO DA MULHER BAIANA EM PROPAGANDAS<br />Vanessa dos Santos Pereira<br />Palmira Virgínia Bahia Heine Alvarez (Orientadora)<br /></p><p>EPIFÂNIO DÓRIA: UMA CARTA, UMA HISTÓRIA DE SERGIPE<br />Matheus Souza Tavares<br />Renata Ferreira Costa (Orientadora)</p><p>A INSERÇÃO DA LITERATURA NA COMPOSIÇÃO DOS PERSONAGENS QUEIROSIANOS<br />Bianca Meira Lopes</p><p>HOMEM, ANIMAL AUTOBIOGRÁFICO, ANIMAL DA CONFISSÃO: REFLEXÕES SOBRE A LITERATURA CONFESSIONAL DE DARCY RIBEIRO<br />Mauricio Alves de Souza Pereira</p><p>INTERTEXTUALIDADE AUTRANIANA: RELAÇÕES ENTRE LUCAS PROCÓPIO E MADAME BOVARY<br />Lara da Silva Cardoso<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)<br /></p><p>O PADRE E A MOÇA: DE CARLOS DRUMMOND A JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE<br />Rosângela Ramos Conceição</p><p></p><p>A MÍMESE PULVERIZADA EM A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR<br />Manuela Solange Santos de Jesus</p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 8, n. 11, 2017 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1NBINB_XzvRIMF5-GBZ59RGcse_N66G7C/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>ENSINO DE PORTUGUÊS: ENTÃO ME CONTE SEUS “PROBLEMAS”<br />Jessica Mina de Sousa<br />Regiane de Souza Costa <br />Heloísa Barreto Borges (Orientadora)</p><p>EDIÇÃO FAC-SIMILAR, DIPLOMÁTICA E MODERNIZADA DE UMA QUEIXA-CRIME DE FURTO DO SÉCULO XX<br />Stephanne da Cruz Santiago<br />Bruna Souza Rocha Oliveira<br />Nathalia dos Santos Dantas<br />Josenilce Rodrigues de Oliveira Barreto (Orientadora) </p><p>A LINGUÍSTICA MODERNA E FERDINAND DE SAUSSURE: DISCUTINDO CONCEITOS<br />Max Silva da Rocha</p><p>ABORDAGEM TRADICIONAL E ABORDAGEM LINGUÍSTICA: UMA REFLEXÃO TEÓRICA SOBRE O CONCEITO DE ANÁLISE SINTÁTICA<br />Welber Nobre dos Santos<br />Vera Lúcia Viana de Paes</p><p>AS REGÊNCIAS DOS VERBOS ASSISTIR E NAMORAR NO PORTUGUÊS BRASILEIRO E O DESAFIO DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA DA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />Manoel Crispiniano Alves da Silva<br />Isaú Silva Lima<br />Silvana Silva de Farias Araújo (Orientadora)<br /></p><p>O CAMPO AOS OLHARES DE EÇA DE QUEIROZ E CESÁRIO VERDE<br />Aline de Freitas Santos<br />Andréa Silva Santos (Orientadora)</p><p>OS ASPECTOS DO NARRADOR DE WALTER BENJAMIN: DIÁLOGOS E AFINIDADES ENTRE JOSÉ LUANDINO VIEIRA E JOÃO GUIMARÃES ROSA<br />Rafael Martins Nogueira</p><p>A INFIDELIDADE NO TEATRO VICENTINO: UM ESTUDO DO AUTO DA ÍNDIA<br />Cristina Sulivânia Oliveira Nunes<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)<br />Wellington José Gomes Freire (Coorientador)</p><p>DE MACHADO DE ASSIS A MOACYR SCLIAR: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS PERSONAGENS PRINCIPAIS DE CIUMENTO DE CARTEIRINHA E DOM CASMURRO SOB A PERSPECTIVA PSICOLÓGICA<br />Bianca Grela<br />Camila Heloise Paes</p><p>AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS E SUAS RASURAS NOS ESTEREÓTIPOS SOCIAIS EM PONCIÁ VICÊNCIO<br />Douglas Santana Ariston Sacramento</p><p>O CORPO FEMININO NA POESIA GALEGO-PORTUGUESA: COMPARAÇÕES ENTRE AS CANTIGAS DE AMOR E AMIGO<br />Lara da Silva Cardoso<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)<br /></p><p>A PERSISTÊNCIA DO IDEÁRIO CAVALEIRESCO MEDIEVAL EM ABISMO, DE CARLOS RIBEIRO<br />Daniele da Cruz Almeida<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)</p><p>REFLEXÕES SOBRE A HOMOAFETIVIDADE NO CONTO "AQUELES DOIS", DE CAIO FERNANDO ABREU<br />Andréa Santos Costa Alexandre Pedrosa<br />Andréa Silva Santos (Orientadora)</p><p>LITERATURA E SOCIEDADE: REFLEXÕES À LUZ DE UM HOMEM: KLAUS KLUMP, DE Filipe Filipe Araujo dos Santos<br />Manuela Solange Santos de Jesus<br />Rosana dos Santos Soares</p><p>VIOLETA: ENTRE EL DEBER Y EL DESEO<br />Aline de Freitas Santos</p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 9, n. 12, 2018 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1YVjcoO1dQFU5s2mkEMiEWKu7OCcOgvzM/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>A DIDÁTICA NO ENSINO DE LITERATURA<br />Vanessa Ádrian de Sousa Oliveira<br />Luma Sousa da Costa<br />Nelson Duarte Pereira Neto<br />Maria das Dores Nogueira Mendes (Orientadora)</p><p>EDIÇÕES FILOLÓGICAS DE UM PROCESSO-CRIME DE ESTUPRO DO INÍCIO DO SÉCULO XX<br />Eliene Pinto de Oliveira <br />Josenilce Rodrigues de Oliveira Barreto (Orientadora)<br /></p><p>O INTERDISCURSO PELA PERSPECTIVA DE ENI ORLANDI NA LETRA DA MÚSICA AL CAPONE, DE RAUL SEIXAS<br />Bianca Grela<br />Carola Silva Pola<br />Maria Heloisa Teixeira da Silva <br /></p><p>UM ESTUDO DA REPRESENTAÇÃO DA MULHER PROSTITUTA EM LUCÍOLA, DE JOSÉ DE ALENCAR<br />Cristina Sulivânia Oliveira Nunes<br />Wellington José Gomes Freire (Orientador)</p><p>NARRADOR, PERSONAGENS E O DEVIR ANIMAL EM “TENTAÇÃO”, DE CLARICE LISPECTOR<br />Lorena Salviano Alves<br />Mariângela Alonso (Orientadora)</p><p>SEM FÉ, NEM LEI, NEM REI: UBIRAJARA E A METAFICÇÃO HISTORIOGRÁFICA<br />Fernanda de Oliveira Conceição<br />Andréa Silva Santos (Orientadora)</p><p>MÉMORIA DO INTERIOR BAIANO: NACIONALISMO INTEGRALISTA NA POESIA DE EULÁLIO MOTTA<br />Bruna Ellen de Moura Calixto<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)</p><p>MEU QUERIDO CANIBAL: A RECRIAÇÃO DA HISTÓRIA DOMINANTE<br />Izaias Araújo das Neves Paschoal </p><p></p><p>A POESIA ERÓTICA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE<br />Cássia Aparecida Oliveira da Silva</p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 10, n. 13, 2019 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1YUjHkSpPbn4lQXos9Xn92sol0kKkmVfP/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>ACESSO A PODCASTS COMO REFLEXO DA DISPOSIÇÃO DE INFORMAÇÕES EM UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM<br />Daniel Martins de Brito<br />Maria Eduarda Gama Almeida</p><p>IS AN ENGLISH CLASS WITHOUT A TEXTBOOK POSSIBLE?<br />Nayara Stefanie Mandarino Silva</p><p>A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA PERSPECTIVA DOS JOGOS DIGITAIS: UMA ABORDAGEM DAS MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />Luciano Santos Xavier<br />Mylena Cerqueira da Silva<br />Luciana de Araújo Pereira (Orientadora)<br /></p><p>O VOCABULÁRIO DO SERTÃO NORDESTINO DE GRACILIANO RAMOS EM VIDAS SECAS<br />Késsia Almeida Lima<br />Lucas Souza Brasil<br />Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (Orientadora)</p><p>A TRANSITIVIDADE VERBAL NO GÊNERO CRÔNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA<br />Cláudia Barbosa Bastos Araújo<br />Lílian Maria de Souza<br />Naiara dos Anjos Costa<br />Girlene Lima Portela (Orientadora)</p><p>O DISCURSO E SUAS FACES SEGUNDO FOUCAULT<br />Matheus Farias Dantas<br />Tânia Maria Augusto Pereira (Orientadora) <br /></p><p>A PRESENÇA DO AMOR CORTÊS E RESQUÍCIOS TROVADORESCOS NO POEMA “A MULHER QUE PASSA” DE VINICIUS DE MORAES<br />Sérgio dos Santos Santana</p><p>OU ISTO OU AQUILO: A INGENUIDADE DO OLHAR INFANTIL E A INSPIRAÇÃO PELO COTIDIANO<br />Thiago Lucius Alvarez Amaral</p><p>RAUL POMPEIA AOS OLHOS DE VERÍSSIMO E BOSI: APROXIMAÇÕES E CONTRASTES DE VERSÕES TEÓRICAS<br />Lorraine Duran Beduschi<br />Renan Paes Nascimento</p><p>COSMIM: MEMÓRIA E MORTE<br />Douglas Santana Ariston Sacramento</p><p>LECCIONES PARA UNA LIEBRE MUERTA: LITERATURA Y POSMODERNIDAD EN MARIO BELLATIN<br />Vinicius de Paula Aragão</p><p>MÁSCARAS AO CHÃO: O CRONÓTOPO PROVINCIANO E A MASCARADA EM O DIABO MESQUINHO<br />Rafael Bonavina</p><p>FLORBELA ESPANCA E JOSÉ RÉGIO SOB A QUADRA IMPRESSIONISTA<br />Atos Paulo Rodrigues Silva<br />Guilherme de Moura Cunha</p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 11, n. 14, 2020 - <a href="https://drive.google.com/file/d/14_7_wnHsNy3LkZsLPoirsyWt9EP-aqNC/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>TEATRO E EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA A POTENCIALIZAÇÃO DAS CAPACIDADES COGNITIVAS<br />Bruno Lopes de Almeida<br />Irlana Jane Menas da Silva (Orientadora)</p><p>A ESCRAVIDÃO NO MUNDO GREGO ANTIGO E SEU DEBATE EM SALA DE AULA: PROBLEMATIZANDO A PRECÁRIA ABORDAGEM DAS MINORIAS SOCIAIS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA<br />Fernanda de Oliveira Conceição<br />Andréia Silva de Araújo (Orientadora)*<br /></p><p>APONTAMENTOS SOBRE UMA MEMÓRIA DIALÓGICA<br />Fábio Luiz de Castro Dias</p><p>VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA DO 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />Daniel Rodrigues Paes Landim</p><p>O NARRADOR EM ABISMO: UMA ANÁLISE DE ESAÚ E JACÓ (1904), DE MACHADO DE ASSIS<br />Carolina Bezerra Medeiros<br />Lucas José de Mello Lopes<br />Maria Regina Soares Azevedo de Andrade</p><p>MITO E HQ: AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PORTAL DE ACESSO AOS TEXTOS CLÁSSICOS<br />Larissa Cruz Santos</p><p>O ESPAÇO DAS CIDADES EM EVIDÊNCIA NO ROMANCE LEALDADE (2001), DE MÁRCIO SOUZA<br />Eline Maiara Belém de Mesquita<br />Mirelly Paolla Borges de Carvalho<br />Renan Torres da Costa <br />Liliane Batista Barros (Orientadora)</p><p>ASPECTOS DO ROMANTISMO NO POEMA “CONFISSÃO”: A POÉTICA CRÍTICA DE MARIA FIRMINA DOS REIS <br />Tâmara Ramalho da Silva<br />Tristan Nathanael Veras Pedrosa</p><p><br /></p><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">v. 12, n. 15, 2021 - <a href="https://drive.google.com/file/d/1t1Per7X6qcwOt2qJX66ghmPQfetm0CIL/view?usp=sharing" target="_blank">EDIÇÃO COMPLETA</a></span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1kMiM8kXatOedczNu6V8xnuvbtFOEyR-V/view?usp=drive_link" target="_blank"><br /></a></span></b></li></ul><p>MAPEAMENTO DISCURSIVO DA BIBLIOTECA DO SESC CENTRO (FEIRA DE SANTANA) <br />Bruno Freitas de Carvalho Moreira<br />Ester Gomes Reis</p><p>A RETRATAÇÃO DO BULLYING E DA HOMOFOBIA NO CONTO “COLÉGIO” DE RUBEM FONSECA<br />Renan Ferreira da Silva</p><p>O ESVAECIMENTO DE EURÍDICE E A IMPORTÂNCIA DO FEMINISMO<br />Talita Ferreira Ferraz</p><p><br /></p><p></p><p>* Não está registrado no trabalho como orientador(a), mas é.<br /></p></div>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-17259973178796927992024-03-13T06:00:00.007-03:002024-03-13T06:00:00.139-03:00Citação de Operário em construção, de Vinicius de Moraes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6H7ZxsJ3Y52PiFYxq01zOmSKBBXsZGWLPyFGMUuJ85a6-P_0uOntIbDTjig9v_5aXtjQamREfCFC4O9gd07GqHQ_aDDeyGc8LxL0Ucmd3OudBTqm75NtYOoquq2qcl5vHPmLbJ00JhAjkbitTm_gOoOkD1wNvQnoHDLZeYSilUCjf5RpFKcOB0s1YYCS_/s900/PI5895003_20234413410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="665" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6H7ZxsJ3Y52PiFYxq01zOmSKBBXsZGWLPyFGMUuJ85a6-P_0uOntIbDTjig9v_5aXtjQamREfCFC4O9gd07GqHQ_aDDeyGc8LxL0Ucmd3OudBTqm75NtYOoquq2qcl5vHPmLbJ00JhAjkbitTm_gOoOkD1wNvQnoHDLZeYSilUCjf5RpFKcOB0s1YYCS_/w295-h400/PI5895003_20234413410.jpg" width="295" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div>O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO<br />Rio de Janeiro , 1959<div><br />E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: <br />- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. <br />E Jesus, respondendo, disse-lhe: <br />- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. <br />Lucas, cap. V, vs. 5-8. <br /><br />Era ele que erguia casas <br />Onde antes só havia chão. <br />Como um pássaro sem asas <br />Ele subia com as casas <br />Que lhe brotavam da mão. <br />Mas tudo desconhecia <br />De sua grande missão: <br />Não sabia, por exemplo <br />Que a casa de um homem é um templo <br />Um templo sem religião <br />Como tampouco sabia <br />Que a casa que ele fazia <br />Sendo a sua liberdade <br />Era a sua escravidão. <br /><br />De fato, como podia <br />Um operário em construção <br />Compreender por que um tijolo <br />Valia mais do que um pão? <br />Tijolos ele empilhava <br />Com pá, cimento e esquadria <br />Quanto ao pão, ele o comia... <br />Mas fosse comer tijolo! <br />E assim o operário ia <br />Com suor e com cimento <br />Erguendo uma casa aqui <br />Adiante um apartamento <br />Além uma igreja, à frente <br />Um quartel e uma prisão: <br />Prisão de que sofreria <br />Não fosse, eventualmente <br />Um operário em construção. <br /><br />Mas ele desconhecia <br />Esse fato extraordinário: <br />Que o operário faz a coisa <br />E a coisa faz o operário. <br />De forma que, certo dia <br />À mesa, ao cortar o pão <br />O operário foi tomado <br />De uma súbita emoção <br />Ao constatar assombrado <br />Que tudo naquela mesa <br />- Garrafa, prato, facão - <br />Era ele quem os fazia <br />Ele, um humilde operário, <br />Um operário em construção. <br />Olhou em torno: gamela <br />Banco, enxerga, caldeirão <br />Vidro, parede, janela <br />Casa, cidade, nação! <br />Tudo, tudo o que existia <br />Era ele quem o fazia <br />Ele, um humilde operário <br />Um operário que sabia <br />Exercer a profissão. <br /><br />Ah, homens de pensamento <br />Não sabereis nunca o quanto <br />Aquele humilde operário <br />Soube naquele momento! <br />Naquela casa vazia <br />Que ele mesmo levantara <br />Um mundo novo nascia <br />De que sequer suspeitava. <br />O operário emocionado <br />Olhou sua própria mão <br />Sua rude mão de operário <br />De operário em construção <br />E olhando bem para ela <br />Teve um segundo a impressão <br />De que não havia no mundo <br />Coisa que fosse mais bela. <br /><br />Foi dentro da compreensão <br />Desse instante solitário <br />Que, tal sua construção <br />Cresceu também o operário. <br />Cresceu em alto e profundo <br />Em largo e no coração <br />E como tudo que cresce <br />Ele não cresceu em vão <br />Pois além do que sabia <br />- Exercer a profissão - <br />O operário adquiriu <br />Uma nova dimensão: <br />A dimensão da poesia. <br /><br />E um fato novo se viu <br />Que a todos admirava: <br />O que o operário dizia <br />Outro operário escutava. <br /><br />E foi assim que o operário <br />Do edifício em construção <br />Que sempre dizia sim <br />Começou a dizer não. <br />E aprendeu a notar coisas <br />A que não dava atenção: <br /><br />Notou que sua marmita <br />Era o prato do patrão <br />Que sua cerveja preta <br />Era o uísque do patrão <br />Que seu macacão de zuarte <br />Era o terno do patrão <br />Que o casebre onde morava <br />Era a mansão do patrão <br />Que seus dois pés andarilhos <br />Eram as rodas do patrão <br />Que a dureza do seu dia <br />Era a noite do patrão <br />Que sua imensa fadiga <br />Era amiga do patrão. <br /><br />E o operário disse: Não! <br />E o operário fez-se forte <br />Na sua resolução. <br /><br />Como era de se esperar <br />As bocas da delação <br />Começaram a dizer coisas <br />Aos ouvidos do patrão. <br />Mas o patrão não queria <br />Nenhuma preocupação <br />- "Convençam-no" do contrário - <br />Disse ele sobre o operário <br />E ao dizer isso sorria. <br /><br />Dia seguinte, o operário <br />Ao sair da construção <br />Viu-se súbito cercado <br />Dos homens da delação <br />E sofreu, por destinado <br />Sua primeira agressão. <br />Teve seu rosto cuspido <br />Teve seu braço quebrado <br />Mas quando foi perguntado <br />O operário disse: Não! <br /><br />Em vão sofrera o operário <br />Sua primeira agressão <br />Muitas outras se seguiram <br />Muitas outras seguirão. <br />Porém, por imprescindível <br />Ao edifício em construção <br />Seu trabalho prosseguia <br />E todo o seu sofrimento <br />Misturava-se ao cimento <br />Da construção que crescia. <br /><br />Sentindo que a violência <br />Não dobraria o operário <br />Um dia tentou o patrão <br />Dobrá-lo de modo vário. <br />De sorte que o foi levando <br />Ao alto da construção <br />E num momento de tempo <br />Mostrou-lhe toda a região <br />E apontando-a ao operário <br />Fez-lhe esta declaração: <br />- Dar-te-ei todo esse poder <br />E a sua satisfação <br />Porque a mim me foi entregue <br />E dou-o a quem bem quiser. <br />Dou-te tempo de lazer <br />Dou-te tempo de mulher. <br />Portanto, tudo o que vês <br />Será teu se me adorares <br />E, ainda mais, se abandonares <br />O que te faz dizer não. <br /><br />Disse, e fitou o operário <br />Que olhava e que refletia <br />Mas o que via o operário <br />O patrão nunca veria. <br />O operário via as casas <br />E dentro das estruturas <br />Via coisas, objetos <br />Produtos, manufaturas. <br />Via tudo o que fazia <br />O lucro do seu patrão <br />E em cada coisa que via <br />Misteriosamente havia <br />A marca de sua mão. <br />E o operário disse: Não! <br /><br />- Loucura! - gritou o patrão <br />Não vês o que te dou eu? <br />- Mentira! - disse o operário <br />Não podes dar-me o que é meu. <br /><br />E um grande silêncio fez-se <br />Dentro do seu coração <br />Um silêncio de martírios <br />Um silêncio de prisão. <br />Um silêncio povoado <br />De pedidos de perdão <br />Um silêncio apavorado <br />Com o medo em solidão. <br /><br />Um silêncio de torturas <br />E gritos de maldição <br />Um silêncio de fraturas <br />A se arrastarem no chão. <br />E o operário ouviu a voz <br />De todos os seus irmãos <br />Os seus irmãos que morreram <br />Por outros que viverão. <br />Uma esperança sincera <br />Cresceu no seu coração <br />E dentro da tarde mansa <br />Agigantou-se a razão <br />De um homem pobre e esquecido <br />Razão porém que fizera <br />Em operário construído <br />O operário em construção.<br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>MORAES, Vinicius de. <b>O operário em construção</b>. VM Cultural, Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/o-operario-em-construcao. Acesso em: 9 mar. 2024.</div>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-48492645431588779412024-03-11T06:00:00.002-03:002024-03-11T06:00:00.262-03:00A chegada de Lampião no céu, Guaipuan Vieira<div class="title"><h5> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-6rf0bUlcXhoPOASNeUmBvy1fXKAyyO7fBRh-Yc5GN0J4SqNu1xveVE42hXGjh8_OE6JxlNqRbM4C8gxCJJiHjIAJULgDerELdcs4EMDZBT4oVonh2g5bSmaEXTmCtXiC74-eYu3Df1RadHGVr_kVQn2tOwy2lH5HUeCttwrE0E4obUf2xjQYdbE_VriF/s825/Screenshot_2024-02-25-22-31-28.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="825" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-6rf0bUlcXhoPOASNeUmBvy1fXKAyyO7fBRh-Yc5GN0J4SqNu1xveVE42hXGjh8_OE6JxlNqRbM4C8gxCJJiHjIAJULgDerELdcs4EMDZBT4oVonh2g5bSmaEXTmCtXiC74-eYu3Df1RadHGVr_kVQn2tOwy2lH5HUeCttwrE0E4obUf2xjQYdbE_VriF/w248-h320/Screenshot_2024-02-25-22-31-28.png" title="Ilustração do cordel (Amazon)" width="248" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ilustração do cordel (Amazon)</td></tr></tbody></table><br /></h5><h5>A chegada de Lampião no Céu</h5></div><div class="row"><div class="col-sm-6"><p>Foi numa Semana Santa<br />Tava o céu em oração<br />São Pedro estava na porta<br />Refazendo anotação<br />Daqueles santos faltosos<br />Quando chegou Lampião.<br /><br />Pedro pulou da cadeira<br />Do susto que recebeu<br />Puxou as cordas do sino<br />Bem forte nele bateu<br />Uma legião de santos<br />Ao seu lado apareceu.<br /><br />São Jorge chegou na frente<br />Com sua lança afiada<br />Lampião baixou os óculos<br />Vendo aquilo deu risada<br />Pedro disse: Jorge expulse<br />Ele da santa morada.<br /><br />E tocou Jorge a corneta<br />Chamando sua guarnição<br />Numa corrente de força<br />Cada santo em oração<br />Pra que o santo Pai Celeste<br />Não ouvisse a confusão.<br /><br />O pilotão apressado<br />Ligeiro marcou presença<br />Pedro disse a Lampião:<br />Eu lhe peço com licença<br />Saia já da porta santa<br />Ou haverá desavença.</p></div><div class="col-sm-6"><p>Lampião lhe respondeu:<br />Mas que santo é o senhor?<br />Não aprendeu com Jesus<br />Excluir ódio e rancor?...<br />Trago paz nesta missão<br />Não precisa ter temor.<br /><br />Disse Pedro isso é blasfêmia<br />É bastante astucioso<br />Pistoleiro e cangaceiro<br />Esse povo é impiedoso<br />Não ganharão o perdão<br />Do santo Pai Poderoso</p><p>Inda mais tem sua má fama<br />Vez por outra comentada<br />Quando há um julgamento<br />Duma alma tão penada<br />Porque fora violenta<br />Em sua vida é baseada.<br /><br />- Sei que sou um pecador<br />O meu erro reconheço<br />Mas eu vivo injustiçado<br />Um julgamento eu mereço<br />Pra sanar as injustiças<br />Que só me causam tropeço.<br /><br />Mas isso não faz sentido<br />Falou São Pedro irritado<br />Por uma tribuna livre<br />Você aqui foi julgado<br />E o nosso Onipotente<br />Deu seu caso encerrado</p></div></div><div class="row"><div class="col-sm-6"><p>- Como fazem julgamento<br />Sem o réu estar presente?<br />Sem ouvir sua defesa?<br />Isso é muito deprimente<br />Você Pedro está mentindo<br />Disso nunca esteve ausente.<br /><br />Sobre o batente da porta<br />Pedro bateu seu cajado<br />De raiva deu um suspiro<br />E falou muito exaltado:<br />Te excomungo Virgulino<br />Cangaceiro endiabrado.<br /><br />Houve um grande rebuliço<br />Naquele exato momento<br />São Jorge e seus guerreiros<br />Cada qual mais violento<br />Gritaram pega o jagunço<br />Ele aqui não tem talento.<br /><br />Lampião vendo o afronto<br />Naquela santa morada<br />Disse: Deus não está sabendo<br />Do que há na santarada<br />Bateu mão no velho rifle<br />Deu pra cima uma rajada.<br /><br />O pipocado de bala<br />Vomitado pelo cano<br />Clareou toda a fachada<br />Do reino do Soberano<br />A guarnição assombrada<br />Fez Pedro mudar de plano.</p></div><div class="col-sm-6"><p>Em um quarto bem acústico<br />Nosso Senhor repousava<br />O silêncio era profundo<br />Que nada estranho notava<br />Sem dúvida o Pai Celeste<br />Um cansaço demonstrava.<br /><br />Pedro já desesperado<br />Ligeiro chamou São João<br />Lhe disse sobressaltado:<br />Vá chamar Cícero Romão<br />Pra acalmar seu afilhado<br />Que só causa confusão.<br /><br />Resmungando bem baixinho<br />Pra raiva poder conter<br />Falou para Santo Antônio:<br />Não posso compreender<br />Este padre não é santo<br />O que aqui veio fazer?!<br /><br />Disse Antônio: fale baixo<br />De José é convidado<br />Ele aqui ganhou adeptos<br />Por ser um padre adorado<br />No Nordeste brasileiro<br />Onde é “santificado”.<br /><br />Padre Cícero experiente<br />Recolheu-se ao aposento<br />Fingindo não saber nada<br />Um plano traçava atento<br />Pra salvar seu afilhado<br />Daquele acontecimento.</p></div></div><div class="row"><div class="col-sm-6"><p>- Logo João bateu na porta<br />Lhe transmitindo o recado<br />Cícero disse: vá na frente<br />Fique despreocupado<br />Diga a Pedro que se acalme<br />Isso já será sanado.<br /><br />Alguns minutos o padre<br />Com uma Bíblia na mão<br />Ao ver Pedro lhe indagou:<br />O que há para aflição?<br />Quem lá fora tenta entrar<br />E também um ser cristão,<br /><br />São Pedro disse: absurdo<br />Que terminou de falar<br />Mas Cícero foi taxativo:<br />Vim a confusão sanar<br />Só escute o réu primeiro<br />Antes de você julgar.<br /><br />Não precisa ele entrar<br />Nesta sagrada mansão<br />O receba na guarita<br />Onde fica a guarnição<br />Com certeza há muitos anos<br />Nos busca aproximação.<br /> </p><p>Vou abrir esta exceção<br />Falou Pedro insatisfeito<br />O nosso reino sagrado<br />Merece muito respeito<br />Virou-se para São Paulo:<br />Vá buscar este sujeito.<br /><br />Lampião tirou o chapéu<br />Descalço também ficou<br />Avistando o seu padrinho<br />Aos seus pés se ajoelhou<br />O encontro foi marcante<br />De emoção Pedro chorou</p></div><div class="col-sm-6"><p>Ao ver Pedro transformado<br />Levantou-se e foi dizendo:<br />Sou um homem injustiçado<br />E por isso estou sofrendo<br />Circula em torno de mim<br />Só mesmo o lado ruim<br />Como herói não estão me vendo.<br /><br />Sou o Capitão Virgulino<br />Guerrilheiro do sertão<br />Defendi o nordestino<br />Da mais terrível aflição<br />Por culpa duma polícia<br />Que promovia malícia<br />Extorquindo o cidadão.<br /><br />Por um cruel fazendeiro<br />Foi meu pai assassinado<br />Tomaram dele o dinheiro<br />De duro serviço honrado<br />Ao vingar a sua morte<br />O destino em má sorte<br />Da “lei” me fez um soldado.<br /><br />Mas o que devo a visita.<br />Pedro fez indagação<br />Lampião sem bater vista:<br />Vê padim Ciço Romão<br />Pra antes do ano novo<br />Mandar chuva pro meu povo<br />Você só manda trovão<br /><br />Pedro disse: é malcriado<br />Nem o diabo lhe aceitou<br />Saia já seu excomungado<br />Sua hora já esgotou<br />Volte lá pro seu Nordeste<br />Que só o cabra da peste<br />Com você se acostumou.<br /><br /><strong>FIM</strong></p><p> </p><p>VIEIRA, Guaipuan,<strong> </strong><i>A chegada de Lampião no Céu</i>. [<i>S. l.</i>]: Centro Cultural Digital, 1997. Disponível em <a href="https://www.acervosvirtuais.com.br/layout/centroculturaldigital/item-texto.php" style="word-wrap: break-word;" target="_blank">https://centrocultural.com.br/items/show/13</a>. Acesso em: 27 fev. 2024.<strong> <br /></strong></p></div></div><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-42174187005548615782024-03-08T06:00:00.001-03:002024-03-08T06:00:00.253-03:00Citação de O desterro dos mortos, de Aleilton Fonseca<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitD6ki1FhQKikRD3128304gNf92j6-Et7ROLFAtt_Pb9CG3npAb7uYStPvV9LRz1vux2mfyMJJ7hTh87hheEx7lVWx_20w6A1yPiSBmZvJvSKym275Hy_UuCd1Yy3At3Oq07WmENWz6JMu55KeeUK2ELnZmleNZpSwkuipEL776GAeKcVrrKzDwNm_AnHH/s912/O_DESTERRO_DOS_MORTOS_1262451128B.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="912" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitD6ki1FhQKikRD3128304gNf92j6-Et7ROLFAtt_Pb9CG3npAb7uYStPvV9LRz1vux2mfyMJJ7hTh87hheEx7lVWx_20w6A1yPiSBmZvJvSKym275Hy_UuCd1Yy3At3Oq07WmENWz6JMu55KeeUK2ELnZmleNZpSwkuipEL776GAeKcVrrKzDwNm_AnHH/s320/O_DESTERRO_DOS_MORTOS_1262451128B.jpg" width="211" /></a></div><p>O senhor guarda algum segredo? Fique de aguardo: de vez em quando, o tempo dá um suspiro. Essa hora é um perigo de a gente se descobrir, uma caixa que cai do chão, se esparrama, mesmo que sem querer, e se mostra, libertando os saberes. Ah, pois não é? Por certas experiências, cabelo de gente já nasce branco. Uns ficam, de uma vez, com um aborrecimento, uma tristeza. O bem e o mal, esses amigos, andam de abraços: todo cuidado é pouco! Estou suficiente para lhe contar, pois nunca me abri tanto numa prosa, em todos esses anos em que já vou e já vão. Nada fiz por ruindades mansas, dessas não convivo. permaneci deslembrada de coisas, anos e anos: ficou tudo trancado cá dentro num longe de mim.</p><p>O senhor nem carece de acreditar, não lhe solicito esse esforço: basta ouvir, isso já me faz os efeitos. Acreditar ou não, isso vai da pessoa. Eu narro, no gosto de contar o causo, até melhor que a realidade. A cura de tudo é o jeito de contar. Acredite se quiser, até no faz de conta a gente aprende o que é a vida. Passa o tempo, aprende bem o que se pode ser. O senhor medite, que a vida é composta de alguma alegria e muitas dores.</p><p>FONSECA, Aleilton. Nhô Guimarães. <i>In</i>: FONSECA, Aleilton. <i>O desterro dos mortos</i>. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. p. 15-16.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-65992071469314524622024-03-06T06:00:00.002-03:002024-03-06T06:00:00.241-03:00Citação de O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeDzL7R6lAT3RFxGU7n2DEAivQhb2GB43BxTq9vbmjSEdxbZqycMBaRCrUPK-CYhhtRYKqa6u9VT7FWiSE3zjMNzwabyWAZ6xL4Qldrfox907ajxpM0Bt7Z0WzBtoN39Im5pY_Qwg2peFaKzvS2Ibs7P9IDQn6c6jK333zPE477CjlEyhfPVfAZOOlIf60/s1024/O%20RETRATO%20DE%20DORIAN%20GRAY.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="641" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeDzL7R6lAT3RFxGU7n2DEAivQhb2GB43BxTq9vbmjSEdxbZqycMBaRCrUPK-CYhhtRYKqa6u9VT7FWiSE3zjMNzwabyWAZ6xL4Qldrfox907ajxpM0Bt7Z0WzBtoN39Im5pY_Qwg2peFaKzvS2Ibs7P9IDQn6c6jK333zPE477CjlEyhfPVfAZOOlIf60/w250-h400/O%20RETRATO%20DE%20DORIAN%20GRAY.jpg" width="250" /></a></div> <p></p><p>- Eu agora nunca aprovo nem reprovo nada. Aprovar e reprovar são atitudes absurdas para com a vida. Não viemos ao mundo dar larga aos nossos preconceitos morais. Jamais presto atenção ao que diz o vulgo, nunca interfiro no que fazem as pessoas simpáticas. Quando uma personalidade me fascina, seja qual for o modo de expressão escolhido por essa personagem, considero-o absolutamente satisfatório. Dorian Gray apaixonou-se por uma linda pequena, que personifica Julieta, e pretende casar com ela. Por que não? Se casasse com Messalina, nem por isso seria menos interessante. Você sabe que não sou um paladino do casamento. O verdadeiro inconveniente do casamento é extingue em nós o egoísmo. E os seres sem egoísmo são incolores. Carecem de personalidade. Ainda assim, há temperamentos que o estado conjugal torna mais complexos. Esses conservam o seu egoísmo e acrescentam-lhe muitos outros "egos". Obrigados por isso a viver uma vida múltipla, tornam-se superiormente organizados. E ser seriormente organizado é, a meu ver, a finalidade da existência do homem. Ademais, toda experiência tem valor, e, diga-se o que o que se disser, o casamento é sem dúvida uma experiência. Espero que Dorian Gray case com essa menina, que a adore apaixonadamente seis meses e depois, da noite para o dia, apaixone-se por outra. Ele seria um objeto de estudo maravilhoso.</p><p><br /></p><p>WILDE, Oscar. <b>O retrato de Dorian Gray</b>. Tradução de Marina Gaspari. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1998. p. 80-81.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-62546124576510209512024-03-04T06:00:00.010-03:002024-03-14T20:02:27.215-03:00Citação de Contentamento, de Ribeiro Couto<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNrT9DNCStTBIIFlgR2v-EWIzmhzQcF0-kHEcfhmf0pJarVWPPyCNxk6lM0MtfOJq_ZjI9wgWkhBmHc098y5OzFtQWQCk2rXckOGTeDFYhKJ7lB2eg9mCdd-khwkaNb6FvSLvKIpnhozdL0gItd9xXq-quq8-HUgD3NQwexVyXBhtSXxJC66th4y0ZY3vz/s348/ANTOLOGIA%20ESCOLAR%202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="348" data-original-width="348" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNrT9DNCStTBIIFlgR2v-EWIzmhzQcF0-kHEcfhmf0pJarVWPPyCNxk6lM0MtfOJq_ZjI9wgWkhBmHc098y5OzFtQWQCk2rXckOGTeDFYhKJ7lB2eg9mCdd-khwkaNb6FvSLvKIpnhozdL0gItd9xXq-quq8-HUgD3NQwexVyXBhtSXxJC66th4y0ZY3vz/s320/ANTOLOGIA%20ESCOLAR%202.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p><b>Contentamento</b></p><p><br /></p><p>Este ar tranquilo que me envolve,</p><p>A mansidão que me penetra,</p><p>Na noite fluida, transparente.</p><p>É tudo quanto eu desejava,</p><p>Que mais me falta, Deus louvado?</p><p><br /></p><p>A lua vem, entre as ramagens</p><p>Do jardim que dorme na sombra,</p><p>Fazer-me suave companhia.</p><p><br /></p><p>Esta doçura esparsa em tudo</p><p>(Que noite para amar a vida!)</p><p>Bem sei porque me põe num êxtase</p><p>É a esmola anônima do céu</p><p>Para a minha alma de homem grata.</p><p><br /></p><p>Meu Senhor, minha boca é pobre</p><p>Para dizer toda a verdade,</p><p>Tudo que sobe do meu peito.</p><p><br /></p><p>Meu Senhor, à minha família</p><p>Dá sempre saúde e paciência;</p><p>Aos meus amigos dá fortuna;</p><p>E ao mais indigno dos teus filhos</p><p>Este humilde contentamento.</p><p><br /></p><p>COUTO. Ribeiro. Contentamento. <i>In</i>: LISBOA, Henriqueta (org.). <b>Antologia escolar de poemas para a juventude</b>. 8. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. p. 31.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-83696433527715591572024-03-01T06:00:00.001-03:002024-03-01T06:00:00.147-03:00Citação de Utilitarismo, de Stuart Mill<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNjcAZa5yl63fBjjkmseKkUH5UpjCythMHbhq6K8uf14FZkhmOwVlPlSPGm_yjOefHKhXr65i3vnFpg456-egtmo_7fxs1KRgFJ7nS48leUDGBf1GCCVYia6PPDuRGZYQ1hu2w2ShoD87l5and6ym4UGA4SLp_yrayJakumLabUsEEbsZfNSCyJrLYkd1F/s499/Utilitarismo%20Stuart%20Mill.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="360" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNjcAZa5yl63fBjjkmseKkUH5UpjCythMHbhq6K8uf14FZkhmOwVlPlSPGm_yjOefHKhXr65i3vnFpg456-egtmo_7fxs1KRgFJ7nS48leUDGBf1GCCVYia6PPDuRGZYQ1hu2w2ShoD87l5and6ym4UGA4SLp_yrayJakumLabUsEEbsZfNSCyJrLYkd1F/s320/Utilitarismo%20Stuart%20Mill.jpg" width="231" /></a></div><p></p><p>É indiscutível que o ser cujas capacidades de prazeres sejam de nível inferior possui maiores chances de satisfazê-las plenamente; e um ser que altamente dotado sempre sentirá qualquer felicidade que ele possa procurar no mundo tal como ele é, será imperfeita. Mas ele pode aprender a suportar suas imperfeições, se elas forem de qualquer modo suportáveis, e não o farão invejar o ser que de fato é inconsciente das imperfeições, uma vez que são sentem absolutamente o bem que elas proporcionam. É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito. E se o tolo ou o porco são de opinião diferente, é porque eles apenas conhecem seu próprio lado da questão. A outra parte, em comparação, conhece ambos os lados.<br /><br />MILL, Stuart. <b>Utilitarismo</b>. Tradução de Rita de Cássia Gondim Neiva. São Paulo: Escala, 2007. p. 25.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-42464935081432030612024-02-28T06:00:00.002-03:002024-02-28T06:00:00.139-03:00Citação de Abismo, de Carlos Ribeiro<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqAeWBn0MtCfI61gY0yL7r2t8AD-64Oz9OehGP7wGzypZA-pWl-CBnwwMr3D1ZGSGpxziIW8qXDfVem76E4_sdvCGVbWXlzRA7SbOilky69TJGtKWKm0yXVL9L0pwd61pSKCgFzqK3ITowLZ8MaSAJQwSAPfnXKAc_6yh1QCTuPRNzMZzoxSYMgO3rlTfW/s1500/ABISMO-CAPA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="992" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqAeWBn0MtCfI61gY0yL7r2t8AD-64Oz9OehGP7wGzypZA-pWl-CBnwwMr3D1ZGSGpxziIW8qXDfVem76E4_sdvCGVbWXlzRA7SbOilky69TJGtKWKm0yXVL9L0pwd61pSKCgFzqK3ITowLZ8MaSAJQwSAPfnXKAc_6yh1QCTuPRNzMZzoxSYMgO3rlTfW/s320/ABISMO-CAPA.jpg" width="212" /></a></div><p>As pessoas com ideias fixas tendem geralmente para um dogmatismo mais ou menos velado, e isso costuma ser um obstáculo intransponível para o acesso a novas realidades. Ou, nas suas próprias palavras, a uma percepção não convencional da realidade. É preciso ter disponibilidade de espírito e coragem de olhar o mundo por ângulos insólitos, novos e surpreendentes. Realçar detalhes que até então foram desprezados. </p><p>RIBEIRO, Carlos. <b>Abismo</b>. São Paulo: Geração Editorial, 2004. p. 42.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-64180738638545438382024-02-26T06:00:00.002-03:002024-02-26T06:00:00.240-03:00Citação de Mevitevendo, de Artur da Távola (Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxsEEUtbnB-4DWIIs68XrEm2W3Lzk5XtcHZ18hx7iLO84X4tkJtp6xScQFZJJurmVmQBt-j-W99bAzTBmGYNt3Ao2SPBGUYC3HrdCRmVrLmkCBQJZuORylPlzyaDS_mkThYTO3D_AOJmghuvXc-oGWDXsN9fXVX4m_Qq5uywiSU9HdsR4ASJn2EFaMuwHa/s900/mevitevendo%20artur%20da%20tavola.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="615" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxsEEUtbnB-4DWIIs68XrEm2W3Lzk5XtcHZ18hx7iLO84X4tkJtp6xScQFZJJurmVmQBt-j-W99bAzTBmGYNt3Ao2SPBGUYC3HrdCRmVrLmkCBQJZuORylPlzyaDS_mkThYTO3D_AOJmghuvXc-oGWDXsN9fXVX4m_Qq5uywiSU9HdsR4ASJn2EFaMuwHa/s320/mevitevendo%20artur%20da%20tavola.jpg" width="219" /></a></div><p></p><p>O importante para mim é que este este livro, ou uma de suas crônicas, ou apenas frases, sejam buscadas como se procura os poetas: às vezes; com frequência variada; mas sempre, em horas de solidão, de encontros, de fraternidade e comunhão.<br />Se isso ocorrer com você, terei justificado internamente o ato de publicá-lo.</p><p>TÁVOLA, Artur da. <b>Mevitevendo</b>. 7. ed. Rio de Janeiro: PGL-Comunicação, 1981. Epígrafe [p. 5].<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-2279820970518305452024-02-23T06:00:00.001-03:002024-02-23T06:00:00.138-03:00Citação 4 de Juca Mulato, de Menotti del Picchia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheIb9okLuafEP7JmsanLaXY3dsbVej065h9ko25hrNNTYZb4VtX5aUQVzKA8G86lmfUSOe8z6JbDQTicETTXPOvS570pFATIClkvwa20ubGzkUl9pTy0IkHUbtPqYqJ8oQpJ16BC_YoYV83_zQug_71ryeaCxP43TW817G6PV_nxpp_q-hN1B-RThFjS13/s297/JUCA%20MULATO.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="297" data-original-width="297" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheIb9okLuafEP7JmsanLaXY3dsbVej065h9ko25hrNNTYZb4VtX5aUQVzKA8G86lmfUSOe8z6JbDQTicETTXPOvS570pFATIClkvwa20ubGzkUl9pTy0IkHUbtPqYqJ8oQpJ16BC_YoYV83_zQug_71ryeaCxP43TW817G6PV_nxpp_q-hN1B-RThFjS13/s1600/JUCA%20MULATO.jpg" width="297" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><p></p>Ressurreição<br /> <br />1<br /><br />Coqueiro! Eu te compreendo o sonho inatingível:<br />queres subir ao céu, mas prende-te a raiz...<br />O destino que tens de querer o impossível<br />é igual a este meu de querer ser feliz.<br /><br />Por mais que bebas a seiva e que as forças recolhas,<br />que os verdes braços teus ergas aos céus risonhos,<br />no último esforço vão, caem-te murchas as folhas<br />e a mim, murchos, os sonhos!<br /><br />Ai! coqueiro do mato! Ai! coqueiro do mato!<br />Em vão tentas os céus escalar na investida.<br />Tua sorte é tal qual a de Juca Mulato.<br />Ai! tu sempre serás um coqueiro do mato...<br />Ai! Eu sempre serei infeliz nesta vida!"<br /><br />"Ser feliz! Ser feliz estava em mim, Senhora...<br />este sonho que ergui, o poderia por<br />onde quisesse, longe até da minha dor,<br />em um lugar qualquer onde a ventura mora;<br /><br />onde, quando o buscasse, o encontrasse a toda hora,<br />tivesse-o em minhas mãos... Mas, louco sonhador,<br />eu coloquei muito alto o meu sonho de amor...<br />Guardei-o em vosso olhar e me arrependo agora.<br /><br />O homem foi sempre assim... Em sua ingenuidade<br />teme levar consigo o próprio sonho, a esmo,<br />e oculta-o sem saber se depois o achará...<br /><br />E quando vai buscar sua felicidade,<br />ele, que poderia encontrá-la em si mesmo,<br />escondeu-a tão bem que nem sabe onde está!"<br /><br />E Mulato parou.<br />Do alto daquela serra,<br />cismando, o seu olhar era vago e tristonho:<br />"Se minha alma surgiu para a glória do sonho,<br />o meu braço nasceu para a faina da terra."<br /><br />Reviu o cafezal, as plantas alinhadas,<br />todo o heróico labor que se agita na empreita,<br />palpitou na esperança imensa das floradas,<br />pressentiu a fartura enorme da colheita...<br /> <br />Consolou-se depois: "O Senhor jamais erra...<br />Vai! Esquece a emoção que na alma tumultua.<br />Juca Mulato volta outra vez para a terra,<br />procura o teu amor numa alma irmã da tua.<br /> <br />Esquece calmo e forte. O destino que impera<br />um recíproco amor às almas todas deu.<br />Em vez de desejar o olhar que te exaspera,<br />procura esse outro olhar que te espreita e te espera,<br />que há, por certo, um olhar que espera pelo teu..."<br /><br />PICCHIA, Paulo Menotti del. <b>Juca Mulato</b>. São Paulo: Círculo do Livro, 1975. p. 51-54.Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-3753226622409982992024-02-21T06:00:00.002-03:002024-02-21T16:46:41.449-03:00Citação 3 de Juca Mulato, de Menotti del Picchia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheIb9okLuafEP7JmsanLaXY3dsbVej065h9ko25hrNNTYZb4VtX5aUQVzKA8G86lmfUSOe8z6JbDQTicETTXPOvS570pFATIClkvwa20ubGzkUl9pTy0IkHUbtPqYqJ8oQpJ16BC_YoYV83_zQug_71ryeaCxP43TW817G6PV_nxpp_q-hN1B-RThFjS13/s297/JUCA%20MULATO.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="297" data-original-width="297" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheIb9okLuafEP7JmsanLaXY3dsbVej065h9ko25hrNNTYZb4VtX5aUQVzKA8G86lmfUSOe8z6JbDQTicETTXPOvS570pFATIClkvwa20ubGzkUl9pTy0IkHUbtPqYqJ8oQpJ16BC_YoYV83_zQug_71ryeaCxP43TW817G6PV_nxpp_q-hN1B-RThFjS13/s1600/JUCA%20MULATO.jpg" width="297" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><p><br />A Voz das Coisas<br /><br />E Juca ouviu a voz das coisas. Era um brado:<br />"Queres tu nos deixar, filho desnaturado?"<br /><br />E um cedro o escarneceu: "Tu não sabes, perverso,<br />que foi de um galho meu que fizeram teu berço?"<br /><br />E a torrente que ia rolar no abismo:<br />"Juca, fui eu quem deu a água para o teu batismo".<br /><br />Uma estrela a fulgir, disse da etérea altura:<br />"Fui eu que iluminei a tua choça escura<br />no dia em que nasceste. Eras franzino e doente.<br />E teu pai te abraçou chorando de contente...<br />- Será doutor! - a mãe disse, e teu pai, sensato:<br />- Nosso filho será um caboclo do mato,<br />forte como a peroba e livre como o vento! -<br />Desde então foste nosso e, desde esse momento,<br />nós te amamos seguindo o teu incerto trilho<br />com carinhos de mãe que defende seu filho!"<br /><br />Juca olhou a floresta: os ramos, nos espaços,<br />pareciam querer apertá-lo entre os braços!<br />"Filho da mata, vem! Não fomos nós, ó Juca,<br />o arco do teu bodoque, as grades da arapuca,<br />o varejão do barco e essa lenha sequinha<br />que de noite estalou no fogo da cozinha?<br /><br />Depois, homem já feito, a tua mão ansiada<br />não fez, de um galho tosco, um cabo para a enxada?"<br /><br />"Não vás" - lhe disse o azul - "Os meus astros ideais<br />num forasteiro céu tu nunca os verás mais.<br />Hostis, ao teu olhar, estrelas ignoradas<br />hão de relampejar como pontas de espadas.<br />Suas irmãs daqui, em vão, ansiosas, logo,<br />irão te procurar com seus olhos de fogo...<br />Calcula, agora, a dor destas pobres estrelas<br />correndo atrás de quem anda fugindo delas..."<br /><br />Juca olhou para a terra e a terra muda e fria<br />pela voz do silêncio ela também dizia:<br />"Juca Mulato, és meu! Não fujas que eu te sigo.<br />Onde estejam teus pés, eu estarei contigo.<br />Tudo é nada, ilusão! Por sobre toda a esfera<br />há uma cova que se abre, há meu ventre que espera.<br />Nesse ventre há uma noite escura e ilimitada,<br />e nela o mesmo sono e nele o mesmo nada.<br />Por isso o que te vale ir, fugitivo e a esmo,<br />buscar a mesma dor que trazes em ti mesmo ?<br />Tu queres esquecer? Não fujas ao tormento.<br />Só por meio da dor se alcança o esquecimento.<br />Não vás. Aqui serão teus dias mais serenos,<br />que, na terra natal, a própria dor dói menos...<br />E fica que é melhor morrer (ai, bem sei eu!)<br />no pedaço de chão em que a gente nasceu!" <br /><br />PICCHIA, Paulo Menotti del. <b>Juca Mulato</b>. São Paulo: Círculo do Livro, 1975. p. 47-49.</p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-77121117166491084422024-02-19T07:00:00.002-03:002024-02-19T07:00:00.248-03:00Citação 2 de Juca Mulato, de Menotti del Picchia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheIb9okLuafEP7JmsanLaXY3dsbVej065h9ko25hrNNTYZb4VtX5aUQVzKA8G86lmfUSOe8z6JbDQTicETTXPOvS570pFATIClkvwa20ubGzkUl9pTy0IkHUbtPqYqJ8oQpJ16BC_YoYV83_zQug_71ryeaCxP43TW817G6PV_nxpp_q-hN1B-RThFjS13/s297/JUCA%20MULATO.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="297" data-original-width="297" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheIb9okLuafEP7JmsanLaXY3dsbVej065h9ko25hrNNTYZb4VtX5aUQVzKA8G86lmfUSOe8z6JbDQTicETTXPOvS570pFATIClkvwa20ubGzkUl9pTy0IkHUbtPqYqJ8oQpJ16BC_YoYV83_zQug_71ryeaCxP43TW817G6PV_nxpp_q-hN1B-RThFjS13/s1600/JUCA%20MULATO.jpg" width="297" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div>2</div><div>"Também como esse bosque eu tive outrora
</div><div>na alma um bosque cerrado de emoções.
</div><div>As palmeiras das minhas ilusões
</div><div>iam levando o fuste espaço afora.
</div><div>
</div><div> </div><div>Floriam sonhos; era uma pletora
</div><div>de crenças, de desejos, de ambições...
</div><div>Não havia por todos os sertões
</div><div>mais luxuriante e mais violenta flora.
</div><div>
</div><div> </div><div>Ai! Bosque real, é o tempo das queimadas!...
</div><div>É agosto, é agosto! O fogo arde o que existe
</div><div>em turbilhões sinistros e medonhos.
</div><div>
</div><div> </div><div>Ai de nós!... Somos almas desgraçadas,
</div><div>pois na luz de um olhar lânguido e triste
</div><div>também ardeu o bosque dos meus sonhos..."
</div><div>
</div><div> </div><div>3</div><div>"Água cantante, soluçante, esse gemente
</div><div>marulho triste, quantas tristes cismas trás...
</div><div>
</div><div>E fica incerta, ao ouvir-te a voz, a dor da gente,
</div><div>se vais cantando por ansiar o que há na frente
</div><div>ou soluçando pelo que deixaste atrás...
</div><div>
</div><div> </div><div>Água cantante, água estuante, é singular
</div><div>a semelhança em que te iguala à minha sorte:
</div><div>vais para a frente e nunca mais hás de voltar,
</div><div>vens da montanha e vais correndo para o mar,
</div><div>venho da vida e vou correndo para a morte.
</div><div>
</div><div> </div><div>Água cantante, ai, como tu, esta alma embrenho
</div><div>nas incertezas de caminhos que não sei...
</div><div></div><div>E, na inconstância em que me agito, só obtenho
</div><div>essa ânsia imensa de deixar o que já tenho,
</div><div>depois a dor de não ter mais o que deixei!"</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">PICCHIA, Paulo Menotti del. <b>Juca Mulato</b>. São Paulo: Círculo do Livro, 1975. p. 32-33.<br /></div>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-25051154421518665622024-02-16T06:00:00.003-03:002024-02-21T16:46:17.211-03:00Citação de Livro das Bestas, de Lúlio<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4yMjH_PZytDHIJTxo2rxZOJNzvTOOdB1IBFdtkStXKzmxbI6uhq6Bd2LrXH54p7twgIhfQjCZWQKds_7WZAzFWarhGjqeN25gRaQ-LQGAX2Skub_IaH3wBPlpJtA_Dkpgx4fEs-pH5Z7rGn5aTlfOyyuyT1BwWKZD4wJGE8E2YOwt3KatMcOmjrtXzpKi/s560/livro%20das%20bestas.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="405" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4yMjH_PZytDHIJTxo2rxZOJNzvTOOdB1IBFdtkStXKzmxbI6uhq6Bd2LrXH54p7twgIhfQjCZWQKds_7WZAzFWarhGjqeN25gRaQ-LQGAX2Skub_IaH3wBPlpJtA_Dkpgx4fEs-pH5Z7rGn5aTlfOyyuyT1BwWKZD4wJGE8E2YOwt3KatMcOmjrtXzpKi/s320/livro%20das%20bestas.jpg" width="231" /></a></div><p></p><p>O Leão e todo o seu Conselho tiveram muito prazer com o exemplo que o Boi disse contra o homem e perguntou ao Boi se lhe parecia que devesse ter temor do rei dos homens. O Boi disse ao Leão que era coisa muito perigosa ter a inimizade do rei dos homens, porque nenhuma besta pode se defender do homem mau, poderoso e mestre.</p><p>LÚLIO, Raimundo. <b>Livro das Bestas</b>. Tradução de Ricardo da Costa. São Paulo: Escala, 2006. p. 60.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-38716988761004220352024-02-14T00:30:00.001-03:002024-02-14T00:30:00.253-03:00Citação de Introdução aos Estudos Culturais, de Armand Mattellart e Érik Neveu<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBKeuHOGY7B7wSx3k-awb6Hrx-tW7hEjhzb6FvKmtQmL2k7O0ByUz5Mz8DXizTjfgND4VpeOHgftr4KDiFICvUsQ0y-_BWCasDZVw0lFiU4Jx7IC51NMTn2yKA2892yfWRTwiDaUIqG0-LQ3HZZJ771dWMKujq_Snnl-52Vf1guJoY3axBRTl3hDaqKSWL/s1500/Introdu%C3%A7%C3%A3o%20aos%20Estudos%20Culturais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBKeuHOGY7B7wSx3k-awb6Hrx-tW7hEjhzb6FvKmtQmL2k7O0ByUz5Mz8DXizTjfgND4VpeOHgftr4KDiFICvUsQ0y-_BWCasDZVw0lFiU4Jx7IC51NMTn2yKA2892yfWRTwiDaUIqG0-LQ3HZZJ771dWMKujq_Snnl-52Vf1guJoY3axBRTl3hDaqKSWL/s320/Introdu%C3%A7%C3%A3o%20aos%20Estudos%20Culturais.jpg" width="213" /></a></div><p></p><p>Podemos qualificar, portanto, a emergência dos <i>Cultural Studies</i> como a de um paradigma, de um questionamento teórico coerente. Trata-se de considerar a cultura em um sentido amplo, antropológico, de passar de uma reflexão centrada sobre o vínculo cultura-nação para uma abordagem da cultura dos grupos sociais. Mesmo que ela permaneça fixada sobre uma dimensão política, a questão central é compreender em que a cultura de um grupo, e inicialmente a das classes populares, funciona como contestação da ordem social ou, contrariamente, como modo de adesão às relações de poder.</p><p>MATTELLART, Armand; NEVEU, Armand. Introdução aos estudos culturais. Tradução de Marcos Macionilo. São Paulo: Parábola Edirial, 2004. p. 13-14.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-49216486294333050752024-02-12T00:30:00.012-03:002024-02-12T00:30:00.135-03:00Citação de O Coração Amarelo, de Pablo Neruda<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGUII9fhJZLmQSXaH9tKZ8KZatCxOXSbGTIjO_WFGeDoHvkvtFLYS49NyehUlxb0is-ToUoBKEqXKE3ghQEkoZhFsFz_bqyxybdnThdnhTfAJoWQ59EI8v7EH_TLQ7kn42Efl2YZ1trVY_MuKC0ki9MAkDPN_yegAW2W72kc_zBfyBiMuOjl9AVDBUxV47/s1382/o.coracao.amarelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1382" data-original-width="827" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGUII9fhJZLmQSXaH9tKZ8KZatCxOXSbGTIjO_WFGeDoHvkvtFLYS49NyehUlxb0is-ToUoBKEqXKE3ghQEkoZhFsFz_bqyxybdnThdnhTfAJoWQ59EI8v7EH_TLQ7kn42Efl2YZ1trVY_MuKC0ki9MAkDPN_yegAW2W72kc_zBfyBiMuOjl9AVDBUxV47/s320/o.coracao.amarelo.jpg" width="191" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">OUTRO</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">De tanto andar uma região</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">que não figurava nos livros</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">acostumei-me às terras tenazes</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">em que ninguém me perguntava </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">se me agradavam as alfaces</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">ou se preferia a menta</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">que devoram os elefantes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">E de tanto não responder</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">tenho o coração amarelo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">NERUDA, Pablo. <b>O coração amarelo</b>. Tradução de Olga Savary. Porto Alegre: L&PM, 2014. p. 11.<br /></div><br /> <p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-64793483622250235022024-02-09T06:00:00.001-03:002024-02-09T06:00:00.140-03:00Citação de A Constância do Sábio, de Sêneca<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju9nOCRLo82wNWJ_EIufnXZ8zAONiEm7t1RBIO8fCa7peDvA9c7d8Bo757CSl344E6y7L4UJXwJDCSNQJg7dKZoG1tABk57c3LiMSHuV7gp8LPD8z6somosYElaGgYLHhJ94YAx2wChhdT2_4i8ONNSwDo_3pVAohgCB4gQZzWGpoZZ41eMiQ1rqCJMkuY/s1050/SENECA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="747" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju9nOCRLo82wNWJ_EIufnXZ8zAONiEm7t1RBIO8fCa7peDvA9c7d8Bo757CSl344E6y7L4UJXwJDCSNQJg7dKZoG1tABk57c3LiMSHuV7gp8LPD8z6somosYElaGgYLHhJ94YAx2wChhdT2_4i8ONNSwDo_3pVAohgCB4gQZzWGpoZZ41eMiQ1rqCJMkuY/s320/SENECA.jpg" width="228" /></a></div><p><br /><span class="a" style="left: 442px; top: 4362px; word-spacing: -2px;">Catão não enfrentou as feras cuja captura cabe <span class="w6"></span>aos caçadores montanheses e aos campônios.</span><span class="a" style="left: 442px; top: 4450px; word-spacing: -2px;"> Também não viveu na época em <span class="w6"></span>que se acreditava que o céu estava <span class="w6"></span>suspenso sobre os ombro</span><span class="a" style="left: 442px; top: 4537px; word-spacing: -2px;">s de único homem. </span><span class="a" style="left: 442px; top: 4625px; word-spacing: -2px;"> </span></p><p><span class="a" style="left: 442px; top: 4625px; word-spacing: -2px;">Ultrapassadas as antigas crendices, tendo já despontado um século de maior acuidade,</span><span class="a" style="left: 442px; top: 4712px; word-spacing: -2px;"> Catão entrou em conflito com a <span class="w6"></span>ambição, esse mal multiforme, com sua imensa volúpia de </span><span class="a" style="left: 442px; top: 4800px; word-spacing: -2px;">poder que o retalhamento de todo o orbe <span class="w6"></span>entre três homens não conseguiu aplacar.</span></p><p><span class="a" style="left: 442px; top: 4800px; word-spacing: -2px;"> </span><span class="a" style="left: 442px; top: 4887px; word-spacing: -2px;">Ele se posicionou isolado contra os vícios de uma cidade <span class="w6"></span>em degenerescência que afun</span><span class="a" style="left: 442px; top: 4975px; word-spacing: -2px;">dava sob o próprio peso. </span></p><p><span class="a" style="left: 442px; top: 4975px; word-spacing: -2px;"> </span><span class="a" style="left: 442px; top: 5062px; word-spacing: -2px;">Tanto quanto lhe foi possível, retardou o desmoronamento da República. No final, arr</span><span class="a" style="left: 442px; top: 5150px; word-spacing: -2px;">astado por ela, preferiu segui-la na ruína que ele retardara por <span class="w6"></span>muito tempo. Em d</span><span class="a" style="left: 442px; top: 5237px; word-spacing: -2px;">ecorrência disso, extinguiu-se junto o que não era justo ficar separado: nem Catão vivendo após a morte da liberdade nem a liberdade após a morte de Catão</span>.</p><p><br /></p><p>SÊNECA. <b>A constância do sábio</b>. Tradução de Luiz Feracine. São Paulo: Escala, 2007. p. 23.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-48079521841792271502024-02-07T07:30:00.002-03:002024-02-07T07:30:00.134-03:00Citação de Ética para viver melhor, de C. S. Lewis<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrdDS_Oht8s5fFH42ElBZJhEihnE5Lh8s_zNlK_biZYIYmNvuf8irIIR8NGuMN6h8BzI1lKeluIkZRoVB3_0n4XERC9FcyTFelo2VHHnD8nKjQL3ixfzchWARjVN_n1bDGjd80KuFuybbJ3T7DMfrnuE7uUV5nD2C9mOHFQ3Ey0kE2GHmlwT5AhPW9eOV/s1500/ETICA.VIV.MELHOR.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="971" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrdDS_Oht8s5fFH42ElBZJhEihnE5Lh8s_zNlK_biZYIYmNvuf8irIIR8NGuMN6h8BzI1lKeluIkZRoVB3_0n4XERC9FcyTFelo2VHHnD8nKjQL3ixfzchWARjVN_n1bDGjd80KuFuybbJ3T7DMfrnuE7uUV5nD2C9mOHFQ3Ey0kE2GHmlwT5AhPW9eOV/s320/ETICA.VIV.MELHOR.jpg" width="207" /></a></div><p><br />Não se pode considerar um sentido humano como uma faculdade autônoma; você não pode convencer um homem a enxergar verde quando ele está vendo azul. A consciência, porém, pode ser alterada por argumentos. Se não concordasse com isso não teria me pedido para vir debater com você sobre a moralidade da obediência à lei civil quando ela nos manda servir na guerra. Assim, a consciência implica o homem como um todo participando de um debate específico.</p><p>LEWIS, C. S. <b>Ética para viver melhor</b>: diferentes atitudes para agir corretamente. Tradução de Claudia Ziller. 2. ed. São Paulo: Planeta, 2017. p. 9.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-83172815407715485532024-02-05T06:00:00.000-03:002024-02-05T06:00:00.287-03:00Citação de Aura, de Carlos Fuentes<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Vhd13LvnQ_9FDxV46x34ydgpUuUC5PrNNoT-f5seZBCRrGNAsQFgnoJWUWNe5xmddVyOaafJc9rGa7sorh5CzNGs07Q74SYTnRtEX6HM9E6WidgDOMBUfNgRKNzE9tDKk_bRMzyRpSaer1CJxQVs-veQzPD_G0h7JhYrAQ8VSPwMX_uFDz-JXF3EfUr0/s1500/AURA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="891" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Vhd13LvnQ_9FDxV46x34ydgpUuUC5PrNNoT-f5seZBCRrGNAsQFgnoJWUWNe5xmddVyOaafJc9rGa7sorh5CzNGs07Q74SYTnRtEX6HM9E6WidgDOMBUfNgRKNzE9tDKk_bRMzyRpSaer1CJxQVs-veQzPD_G0h7JhYrAQ8VSPwMX_uFDz-JXF3EfUr0/s320/AURA.jpg" width="190" /></a></div><p><br />Você revisa os papéis durante todo o dia, passando a limpo os parágrafos que pensa guardar, redigindo de novo os que lhe parecem fracos, fumando incessantemente e refletindo que deve espaçar seu trabalho para que a mamata se prolongue o mais possível. Se você conseguisse poupar pelo menos doze mil pesos poderia passar cerca de um ano dedicado à sua própria obra, adiada, quase esquecida. Sua grande obra de conjunto sobre as descobertas e conquistas espanholas da América. Uma obra que resuma todas as crônicas dispersas, torne-as inteligíveis, ache as relações entre as empresas e aventuras do século do ouro, entre os protótipos humanos e o fato maior do Renascimento.</p><p></p><p>FUENTES, Carlos. <b>Aura</b>. Tradução de Olga Savary. Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 37.<br /></p><p></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-32208192820201959932024-02-02T06:00:00.007-03:002024-03-19T16:06:24.696-03:00Citação de A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbOOo9tUWQVGEcbc_Q1AwsjK8x0bCpgCPhuTye5gLqqCRAF4dGxXC7quENyR1JdUC6E5Wmcs5zL3DBZWZCa2VJb0LENnlQf_M7FqL_pZaMiqmSh97e5OqdpAp0RXp0mujH2grXowrWBaZHeCNcpSu24XyeTGsltA8s2oEGdCxK5VG94ouHvhvrbXLeblA6/s881/escrava%20isaura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="881" data-original-width="617" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbOOo9tUWQVGEcbc_Q1AwsjK8x0bCpgCPhuTye5gLqqCRAF4dGxXC7quENyR1JdUC6E5Wmcs5zL3DBZWZCa2VJb0LENnlQf_M7FqL_pZaMiqmSh97e5OqdpAp0RXp0mujH2grXowrWBaZHeCNcpSu24XyeTGsltA8s2oEGdCxK5VG94ouHvhvrbXLeblA6/w280-h400/escrava%20isaura.jpg" width="280" /></a></div><br /> <p></p><p>Deixamos Isaura indo tomar parte em uma quadrilha, tendo Álvaro por seu par. Enquanto dançam, entremos em uma saleta, onde há mesas de jogo, e bufetes guarnecidos de licoreiras, de garrafas de cerveja e champanha. Esta saleta comunica imediatamente com o salão onde se dança, por uma larga porta aberta. Acham-se ai uma meia dúzia de rapazes, pela maior parte estudantes, desses com pretensões a estróinas e excêntricos à Byron, e que já enfastiados da sociedade, dos prazeres e das mulheres, costumam dizer que não trocariam uma fumaça de charuto, ou um copo de champanha, pelo mais fagueiro sorriso da mais formosa donzela; desses descridos, que vivem a apregoar em prosa e verso que na aurora da vida já têm o coração mirrado pelo sopro do cepticismo, ou calcinado pelo fogo das paixões, ou enregelado pela saciedade; desses misantropos enfim, cheios de esplim, que se acham sempre no meio de todos os bailes e reuniões de toda espécie, alardeando o seu afastamento e desdém pelos prazeres da sociedade e frivolidades da vida.<br />Entre eles acha-se um, sobre o qual nos é mister deter por mais um pouco a atenção, visto que tem de tomar parte um tanto ativa nos acontecimentos desta história. Este nada tem de esplenético nem de byroniano; pelo contrário o seu todo respira o mais chato e ignóbil prosaísmo. Mostra ser mais velho que os seus comparsas uma boa dezena de anos. Tem cabeça grande, cara larga, e feições grosseiras. A testa é desmesuradamente ampla, e estofada de enormes protuberâncias, o que, na opinião de Lavater, é indicio de espírito lerdo e acanhado a roçar pela estupidez. O todo da fisionomia tosca e quase grotesca revela instintos ignóbeis, muito egoísmo e baixeza de caráter. O que, porém, mais o caracteriza é certo espírito de cobiça, e de sórdida ganância, que lhe transpira em todas as palavras, em todos os atos, e principalmente no fundo de seus olhos pardos e pequeninos, onde reluz constantemente um raio de velhacaria. É estudante, mas pelo desalinho do trajo, sem o menor esmero e nem sombra de elegância, parece mais um vendilhão. Estudava há quinze anos à sua própria custa, mantendo-se do rendimento de uma taverna, de que era sócio capitalista. Chama-se Martinho.</p><p>GUIMARÃES, Barnardo.<b> A escrava Isaura</b>. São Paulo: Ciranda Cultural, 2006. p. 83-84.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4546921805122068013.post-84577957793210727472024-01-31T06:00:00.003-03:002024-01-31T06:00:00.150-03:00Citação 1 de Banquete, de Dante Alighieri<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzdA-ZIy-lMSRO9RU7Qo2BAEhgv_R-CQ-1d6_XJZ3maebOxb6P1E3TScHACFGZK-5-xZuCfSApaNefKECOb7AMVNlJPA-RcjhChs6F-2PAxgj9G_3Xn7PdTjJhK1wmwmbuqAfR08A6iEzptVgLkWPuWH_RuRR_qc2B1OmZlOyVpxKnUOy-yclPHJiR_Bsj/s283/BANQUETE_1250379135B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzdA-ZIy-lMSRO9RU7Qo2BAEhgv_R-CQ-1d6_XJZ3maebOxb6P1E3TScHACFGZK-5-xZuCfSApaNefKECOb7AMVNlJPA-RcjhChs6F-2PAxgj9G_3Xn7PdTjJhK1wmwmbuqAfR08A6iEzptVgLkWPuWH_RuRR_qc2B1OmZlOyVpxKnUOy-yclPHJiR_Bsj/w283-h400/BANQUETE_1250379135B.jpg" width="283" /></a></div><p></p><p></p><p> </p><p>Desprezar a si mesmo é por si próprio lastimável, mas ao amigo o homem deve confiar seu defeito reservadamente e ninguém é mais amigo que o homem para consigo mesmo. Por isso, no recinto de seus pensamentos, deve considerar-se a si mesmo e chorar seus defeitos e não, de maneira aberta. Mais ainda, o homem não é recriminado na maioria das vezes por não poder e não saber comportar-se, mas o é sempre por não querer, porque no querer e no não querer nosso é julgada a maldade e a bondade. Quem, no entanto, se recrimina a si mesmo tem como certo conhecer seu defeito, tem como evidente não ser bom; por isso é melhor deixar de falar de si mesmo, queixando-se.</p><p>ALIGUIERI, Dante. <b>Banquete</b>. Tradução de Ciro Mioranza. São Paulo: Escala, p. 18.<br /></p>Danilo Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/08468358014149082136noreply@blogger.com0